quarta-feira, 29 de maio de 2013

Diversas...Formas de Usar Cachecol...

CACHECOL......AMO!!!!

Então vagando pela nossa tão famigerada internet achei um vídeo que talvez possa lhe ajudar de alguma forma a usar o tão sexy e charmoso: cachecol (lenço/echarpe ou o que seja, viu só pesquisei haha). Como o objetivo aqui sempre será dar um sorriso ou dois, vai que você descobre alguma maneira de usar aquele seu velho cachecol de alguma forma inovadora?
Talvez para vocês isso seja um motivo de dar um sorriso, vai saber…



                      

domingo, 26 de maio de 2013

Por que os homens separam amor de sexo?




Por que os homens separam amor de

sexo?



Antes de responder essa pergunta nada simples preciso partir de uma constatação que não é minha, sua personalidade meiga tem 3 fontes nas quais são banhadas a sua identidade pessoal.
A primeira é bioquímica que herdou geneticamente do pai e da mãe, não há como fugir, cada fisiologia é única. A segunda é sócio cultural e histórica, que é o conteúdo que dá corpo e sentido ao que é percebido pela pessoa, ou seja, o que chamamos amor hoje não era visto do mesmo jeito antes de Cristo. O terceiro é o condicionamento psicológico, ou seja, a maneira que cada um vai fazendo micro-escolhas e delineando seu jeito de ser.
(vc possui o PODER DE FAZER SUAS MICRO- ESCOLHAS...APENAS VC....)
Explicado isso volto ao dilema de todas as mulheres que se perguntam intrigadas como um homem pode ter o coração gelado de transar sem nenhum sentimento envolvido. Primeiro engano, ele tem sentimentos envolvidos, pois pinto duro não nasce em árvore. Aquele frisson necessário, a empolgação, o envolvimento e interesses estéticos unidos ao jeito cativante da garota despertam muitas sensações.
É baseado nesses elementos básicos que um homem se excita e pode seguir rumo ao sexo. Nesse sentido ele tem a cabeça livre de qualquer tipo de preconceito sobre sua postura e não será mal visto caso transe no primeiro encontro, portanto, pode gozar de aparente despudor ao abordar uma garota. A chance de ele ser visto como um futuro bom marido ou homem de respeito é pequena, e isso dá passe livre para ações sem nenhum tipo de retaliação futura.

O sexo, do ponto de vista masculino e da cultura que vivemos, não vincula o homem a parceira sexual, ou seja, não é mal visto ou repreendido o sexo casual sem nenhuma outra intenção profunda de relacionamento. Essa prerrogativa cultural é o primeiro gatilho para que entendamos a história toda.
Os homens são criados de tal forma que sejam fortes e independentes em suas reações (nem todos) e para isso desde cedo são banhados numa enxurrada de ordens expressas e subliminares que dizem: “não sinta o que você está sentindo!”. O termo técnico disso é cisão psíquica, quando você separa o afeto envolvido no objeto de interesse. Sabe quando você está de dieta e tenta se convencer de que não quer devorar três cachorros-quentes? Pois é, isso é uma forma branda de cisão, corta a imagem em duas, a que tem afeto envolvido você reprime e a outra permanece intacta diante do seu nariz e sem apelo emocional.
Só para deixar claro que essa não é uma habilidade condicionada exclusivamente masculina. Pense no que você sente quando anda numa grande metrópole e vê um mendigo deitado na rua. É um ser humano, no entanto, devido aos condicionamentos urbanos se tornou parte de certas “paisagens” da cidade. Cruel, desumano? Sim, a cisão explica, pois anulamos daquela imagem a porção emocional que nos cabe. Eu poderia dar inúmeros exemplos de como podemos bloquear o afeto de quase tudo o que fazemos, afinal, com a quantidade de estímulos que temos nossa percepção ficaria absurdamente entulhada de dejetos mentais.
Quantas vezes você já não se flagrou como um zumbi olhando fixamente para o celular sem sequer ouvir as pessoas em volta? A química masculina também tem certa contribuição no fenômeno sexo X amor, pois ele é majoritariamente abastecido de testosterona, um hormônio que circula em todo o organismo do homem (em menor quantidade na mulher) e o predispõe a atitudes mais agressivas, libidinosas e autocentradas. Estudos já comprovaram que fisioculturistas homens e mulheres que fazem uso de químicos compostos de testosterona sofrem de alterações comportamentais. Eles ficam mais “pegadores”, reativos, irritados e agem baseados em seus próprios interesses. O contrário também é verdadeiro, pois em casos de quimioterapia focada em certos tipos de câncer de próstata que inibem a produção da testosterona (para combater o aumento do câncer) deixam o comportamento do paciente mais dócil, afetuoso e não sexualizado.
Uma cultura que exime o homem de comprometimento associada com condicionamento psicológico que dissocia o afeto dos fatos e uma química que predispõe ao autocentramento são fatores que deixam os homens mais propensos a tratar o envolvimento sexual como algo distinto da intimidade amorosa.
Se isso é uma vantagem ou desvantagem eu não sei, vejo como uma habilidade que pode ser colocada à serviço do bem estar como faz um cirurgião ou um bombeiro que deixa de lado o que sente para salvar uma pessoa. Também pode ser própria de gente mal intencionada que manipula, mente e sacaneia.
Espero que o porquê tenha ficado claro, mesmo sem ter entrado no mérito moral do que os homens fazem com isso.
Vale ressaltar um última coisa, que o fato de ser possível essa manobra mental por homens e mulheres o efeito colateral dela pode ser mais grave do que imaginamos que é o de passar anos sem ver nenhum real sentido na vida, porque para ter sabor é preciso certa capacidade de se lambuzar no mar tumultuado das emoções, tenha consciência disso ou não.
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Para desvendar mais enigmas do amor deixo meu convite para a palestra do dia 25 de maio (sábado), será um prazer tratar dos dramas e loucuras que o amor nos prega: http://www.eventick.com.br/amoroso






sábado, 25 de maio de 2013

Entrevista Cedida ao NTV - Patos de Minas.

Entrevista Cedida ao NTV - Patos de Minas.
Roberta IdaFranches...
Amor pela pesquisa.


COMPORTAMENTO: Freud e as mulheres, o pai da psicanálise ajuda os homens a entender um pouco sobre elas‏.

COMPORTAMENTO: Freud e as mulheres, o pai da psicanálise ajuda os homens a entender um pouco sobre elas‏

Por mais que conheçamos as mulheres, sempre nos surpreendemos com seus desejos e pensamentos. O mais exímio conhecedor da alma feminina nunca saberá que tantos mistérios guardam uma mulher. De Don Juan de Marco à Woody Allen, nenhum deles conseguiu desvendas uma mulher sequer. Por mais que muitos homens afirmem que todas as mulheres são iguais, isso nunca será uma verdade. Até por que nem elas ao certo sabem o que querem, pois suas certezas viram dúvidas num piscar de olhos. Suas palavras podem dizer uma coisa enquanto seu coração diz outra. E por que elas são assim? Tão fortes e tão frágeis, tão decidias e tão incertas, tão independentes e ao mesmo tempo tão carentes. De onde vem essa dualidade que habita a alma feminina que deixa tantos homens desnorteados diante de certas atitudes?  Isso sem dúvida é um assunto de extremo interesse masculino, que sempre reacende as velhas questões que semeiam discussões entre homens e mulheres ao logo dos tempos. 
 


Talvez essas questões respondam por que homens e mulheres são tão diferentes e principalmente, no nosso caso, porque elas pensam tão diferentes de nós? Coisas simples, como uma pergunta sobre o que a mulher quer fazer no sábado à noite, vira um diálogo sem fim, ou o clássico feminino que quando elas querem dizer "sim", dizem "não", e vice e versa. Vai entender. Se nem Sigmund Freud foi capaz de chegar a uma resposta que satisfizesse a pergunta, por ele um dia levantada: "Afinal, o que querem as mulheres?", que dirá nós, pobres homens com QI abaixo de Freud. Mas o que pensava "o pai da psicanálise" sobre elas? A MENSCH mergulhou no universo de Freud em busca de respostas, ou quem sabe apenas para entender as razões que formam a alma feminina que tanto nos encanta. 

Capa da revista masculina americana Esquire de 1965 que
discutia o novo papel da mulher numa sociedade
onde elas tomavam espaços que antes pertenciam
só aos homens.
Partindo do princípio... Freud era um judeu nascido em 1856 na cidade de Freiberg, que na época pertencia ao Império Austríaco. Era um médico neurologista e fundou a psicanálise numa época em que distúrbios psicológicos eram diagnosticados apenas como loucura ou coisa do demônio. Através da hipnose Freud foi tratando vários casos de doenças da mente e distúrbios. Freud acreditava que a sexualidade e a libido eram a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. Suas teorias e seus tratamentos foram controversos na Viena do século XIX e continuam a ser muito debatidos até hoje. Suas idéias são frequentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.


Entre outras preocupações, Freud retomou a discussão da natureza do sexo feminino, abrindo para a então nova ciência do inconsciente, possibilidades ainda inexploradas. Tentou então desvendar a feminilidade, estudar a sua constituição a partir da estrutura edipiana, que constitui um dos pilares da psicanálise. Através da estrutura edipiana, Freud distribuiu as posições do pai, da mãe, do filho e da filha e detalha o papel que cada um aprende a assumir e a sua realidade sexuada ou, a resignar-se a ela, quando se trata da menina. Para ele a lei do pai, ao proibir a posse da mãe, primeiro objeto de desejo, que deverá transferir-se para outra mulher e, no caso da filha, para outro sexo, inaugura o acesso à maturidade e à capacidade do simbólico, através da prova da castração. Assim a posição de cada sexo está ligada à sua configuração morfológica. A menina é diferente do rapaz, sendo inferior a este, privada como está desse pênis que lhe falta, de que tem "inveja" e de que não encontra senão um pálido sucedâneo no clitóris.
 


O sexo feminino é definido negativamente em relação ao sexo masculino. Tornar-se mulher é aceitar não ser homem, através de um laborioso itinerário. Mas o acesso aos benefícios fálicos, à sublimação, custará caro à menina, sempre mais ou menos levada a escolher entre o prazer e o trabalho, enquanto o rapaz pode harmonizá-los. Ao mesmo tempo em que a psicanálise foi capaz de dar conta do desejo das mulheres, ela permaneceu, até então, impotente perante o seu querer, que não coincide com o seu desejo. Ainda hoje os modelos criados pela psicanálise estão enrraizados na cultura ocidental, como a "mãe má" (que não é mais, pessoalmente responsável, no sentido moral da palavra, e sim uma mãe "inadequada"), que ainda é percebida como uma mulher ao mesmo tempo malvada e doente. E conseqüentemente foram aumentados os sentimentos de angústia e culpa maternas no séc. 20. Uma de suas preocupações deslocava-se para o entendimento da psiquê da "mulher normal" ou "feminina" que é definida por Deutsch como uma tríade básica que comporia o psiquismo feminino: a passividade, o masoquismo e o narcisismo.
 
Desta naturalização das funções do corpo feminino, sobraram poucas alternativas às mulheres. Se o corpo fora feito para gerar filhos, não seria então natural que uma mulher não os tivesse, não os amamentasse, não fosse inteiramente devotada a eles. Logo, foram criados apenas dois modelos rígidos como opção para as mulheres, a que seguia a sua "natureza", que era naturalmente submissa, devotada, bondosa, comedida, discreta, boa mãe, boa filha, boa esposa, obediente, entre outros e a que não seguia a "natureza" e não era vista com bons olhos pela sociedade. Sendo assim, por tudo isso, mesmo nos dias de hoje em que as mulheres mudaram sua forma de ser e agir, lá no fundo todas as teorias psíquicas sobre a formação da mente feminina ainda refletem em seus atos. Por mais modernas que sejam, eternas questões geradas ao longo dos anos, como por exemplo, expor seus desejos e vontades, geram conflitos internos. Inseguranças e julgamentos virão de outras mulheres e delas próprias, por mais que a sociedade tenha evoluído diante da figura feminina. Assim se explica, ou não, questões simples, que na mente feminina muitas vezes geram conflitos e dualidades, como uma simples resposta para o que se deve vestir hoje à noite.
 

Afinal o que querem as mulheres? Eu responderia que querem ser entendidas, mas acima de tudo, se entenderem com elas próprias. Talvez por isso, não consigamos viver sem elas. Não dá pra ser prático e objetivo o tempo todo. Ter só botão de "on" e "off". E assim, quebrando paradigmas, os dois sexos se completam e se entendem numa eterna batalha interna em busca da evolução dos sexos.


"Descobrir o que as mulheres querem é uma tarefa árdua demais. O que uma mulher quer em determinado momento já seria demasiado digno e delicioso"
Michel Melamed, ator, interpretou o personagem André na série “Afinal o Que Querem as Mulheres?”