quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A diferença psicológica entre o amor e a paixão...

A diferença psicológica entre o amor e a paixão

Mas com o tempo (de meses a anos) tudo aquilo que não vimos, começa a vir à tona. É quando o apaixonado começa a retirar sua projeção (seus aspectos no outro/idealização) e começa a ver com quem realmente está se relacionando, surge então a possibilidade de vivenciar o amor.
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O amor diferente da paixão tem a ver com o aceitar o outro como ele realmente é.{Esse que é o diferencial...ACEITAR...} Você sabe conhece os defeitos da outra pessoa com clareza, mas mesmo assim escolhe compartilhar a vida ao lado dela.
O amor exige olhar para a realidade, saber lidar com frustração, perdão, compreensão e aceitação do amado (a), é um trabalho constante de aprender com as diferenças do outro.
Para finalizar gostaria de citar Jung:
“Todo amor verdadeiro profundo é um sacrifício. Sacrificamos nossas possibilidades, ou melhor, a ilusão de nossas possibilidades. Quando não há sacrifício, nossas ilusões impedirão o surgimento do sentimento profundo e responsável, mas com isso também somos privados da possibilidade da experiência do amor verdadeiro.”

As 6 únicas emoções presentes em todo o mundo...

As 6 únicas emoções presentes em todo o mundo

Descubra quais são as seis emoções que todas as pessoas, do mundo todo, apresentam e conseguem reconhecer – de acordo com a teoria de Paul Ekman.
Olá amigos!
Uma das disciplinas mais fascinantes da faculdade de psicologia é antropologia. A grosso modo, podemos entender a antropologia como uma ciência humana que estuda o homem a partir da cultura em que ele está inserido.
Por exemplo, estes dias estava vendo um documentário que apresentava a história de duas gêmeas coreanas. Uma foi adotada por um casal norte-americano e a outra por um casal norueguês. Embora elas, para sempre, vão compartilhar uma estrutura genética extremamente parecida, a cultura na qual elas serão criadas (EUA versus Noruega) fará com que elas, depois de crescidas, tenham perspectivas e visões de mundo totalmente diferenciadas.
E não é apenas e tão somente uma questão da língua (do inglês ou do norueguês), embora, claro, a língua seja uma parte da cultura. As práticas culturais, o que é valorizado e o que não é valorizado, o que é certo e o que não é considerado certo, o modo de se expressar, enfim, muito do comportamento será moldado pelo meio cultural em que elas estarão vivendo – assim como nós também somos e fomos moldados.
Entretanto, apesar desta perspectiva que considera o ser humano apenas como uma soma de genética mais criação, como se o se fôssemos a famosa tabula rasa de Hume, existem teorias que extrapolam um pouco a dicotomia adquirido versus constitutivo.
Uma visão que representa uma terceira via, e muitas vezes é confundida com a genética, é a filogenética, ou seja, o que herdamos dos nossos antepassados mais longínquos e representa um depósito de informações que encontra-se presente em toda a humanidade.
Foi assim que um psicólogo americano, chamado Paul Ekman, realizou as suas pesquisas sobre as emoções básicas presentes em todo o mundo. Afinal, não era uma questão de criação ambiental, de influência da cultura, porque todas as pessoas nas mais diferentes culturas as possuem. Também não era um forma herdada como herdamos a cor dos nossos olhos, porque tais características são passadas pela ascendência parental mais próxima.
As 6 únicas emoções presentes em todo o mundo
Depois de estudar o modo como as pessoas escondem o que sentem, Paul Ekman começou a estudar mais a fundo as emoções que todos sentidos. Para isso, viajou o mundo todo, tirando fotos de pessoas que moravam no Japão, em Papa Guiné (um local muito estudado na antropologia) e até no Brasil.
A partir destas viagens, Ekman argumentou que existem 6 emoções básicas e que todos os seres humanos são capazes de expressar em suas faces, bem como todos nós somos capazes de entender o que significam.
São elas:
Tristeza
Medo
Surpresa
Repulsa
Raiva
Alegria:
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A linguagem das emoções
O livro A linguagem das emoções, de Paul Ekman, assim, se tornou um clássico no estudo das emoções. Curiosamente, a psicologia nunca havia se debruçado diretamente sobre o estudo das emoções. Evidentemente, diversos trabalhos das linhas psicológicas como a freudiana e a behaviorista haviam elucidado algumas questões, mas sempre considerando as emoções não nelas mesmas, mas a partir de seus pressupostos teóricos.
Para Ekman, todas as 6 emoções estão presentes como reações que temos face aos estímulos externos ou internos. São reações automáticas. Podemos controlar um pouco o modo como as expressamos e neste sentido, a cultura na qual fomos criados intervém no quanto podemos ou devemos expressar, de que modo e se é adequado ou inadequado.
Entretanto, a reação instantânea é incontrolável e temos que ser treinados (embora não percebamos isso) em como esconder e disfarçar o que estamos sentindo.
O exemplo clássico é aquele momento em que ganhamos um presente de aniversário e, mesmo querendo demonstrar uma reação negativa como repulsa, raiva ou tristeza, temos que apresentar aquele sorriso amarelo que dificilmente parecerá uma expressão genuína de alegria ou surpresa e contentamento.