terça-feira, 3 de setembro de 2013

Menos indecisões, mais loucuras.



Menos indecisões, mais loucuras.


Estamos aqui para conversar, divergir, discutir, brigar e assim decidir juntos uma melhor opção para os dois. Não é porque sou homem que tenho que decidir tudo, cadê as suas vontades? Seus desejos? Suas fantasias?
Quero mais. Mais sacanagem, mais proatividade, mais aventura, mais certeza e menos não sei, menos talvez, menos pode ser, menos quem sabe…
“Você que sabe” não é resposta. Se eu to te perguntando, quero saber o que você quer. Sei que você como mulher tem uma tendência maior a ser indecisa em certos detalhes, e juro que até acho essa leve “fragilidade” charmosa, mas estamos num relacionamento onde eu também quero ser domado, guiado e principalmente surpreendido.
Ah, como eu gosto de uma bela discussão, daquelas que me fazem até levantar da mesa para me argumentar. Tudo bem, às vezes até posso parecer um pouco ranzinza e cabeça dura, mas se você for também, casamos.
Às vezes canso de sempre ter que conduzir a dança, de ter que direcionar as nossas vontades ao meu favor… Quero ser desafiado, contrariado, surpreendido e instigado a ter duelos de diálogos onde a melhor resposta ganha uma cara de: “É, você manda bem”.
É muito fácil ser carga. Um barco precisa do leme, que nos guia e dá direção. Precisa do motor, que nos dá força e principalmente nos faz seguir em frente. Precisa da carcaça que nos carrega e aguenta todo peso necessário para a viagem. Um barco precisa da ajuda de vários componentes para seguir em frente, então repito, é muito fácil ser carga.
Desprezo coisas mornas.
Quero alguém que me vença num jogo de sedução sincera, e que nesse enredo não me dê certeza da vitória, mas me faça jogar até o fim. Nossa, que saudade de alguém que mande bem nesse jogo.
Sou fascinado por pessoas com conhecimentos empíricos em assuntos cotidianos. Pessoas que saibam entrar em “guerra” via mensagens, onde uma resposta sucede outra ainda mais instigante. Pessoas que saibam criar expectativas positivas sobre a única coisa que aceito ser incerta: o fim de uma noite sem compromissos.
Sinto falta de ser surpreendido com detalhes, é isso.