sexta-feira, 18 de março de 2016

Por um amor que nos transborde.

Por um amor que nos transborde.

#topolino e #minnie:
“Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde.” (Clarice Lispector)
Todos dizem que morreriam por amor, mas quantos são capazes de viver por amor? Sim, porque morrer é uma projeção abstrata de um futuro distante do que se tem agora, do viver hoje. Temos necessidades urgentes – dentre elas, a de amar e ser amado – e que precisam ser supridas desde ontem, ainda hoje e para sempre, sem esse papo de deixar para mais tarde, para depois ou para amanhã. Fácil ficarmos planejando e idealizando um futuro hipotético, enquanto deixamos de enfrentar o que existe ao nosso redor nesse instante.
Minnie:
A pressa insana a que nos entregamos, em meio a jornadas de trabalho estendidas e extenuantes, visando a aquisições materiais, a um consumismo que nos preencha os vazios de felicidade, acaba por nos tornar menos calorosos, absurdamente distantes do contato e da interação com o outro. Preenchemos nossas vidas com objetos de valor e conforto material, ao passo que negligenciamos nossas carências mais íntimas, relegando nossos sentimentos a um segundo plano.
The Hug:
Rodeados de bugigangas tecnológicas e de objetos suntuosos, vivemos vidas vazias, frias e solitárias, uma vez que nos rodeamos de pessoas que foram atraídas tão somente pelas aparências, sob interesses superficiais, arquitetados, isentos de afetividade e de admiração sincera. E, então, lá vamos nós inutilmente suprir essa carência sentimental insaciável com encontros descompromissados, alucinógenos, ansiolíticos, conversas virtuais – mas temos fome é de amor de verdade!
Disney and Klimt // Mickey and Minnie "The Kiss" (Gustav Klimt art):
É preciso ouvir essa voz que clama lá do fundo de nossos corações, pulsando desejos, acendendo paixões, acelerando nossos sentidos, pedindo amor verdadeiro, entrega intensa e contato entre corpos suados. Não podemos nos lançar integralmente àquilo que nos rodeará apenas externamente, confortando não mais do que nossa visão e nosso cansaço físico, pois nossa essência alimenta-se de trocas verdadeiras de sentimentos e de emoções. Nossa necessidade de amor é diária, intermitente, urgente.
Mickey and Minnie:
É necessário gastar considerável quantidade de tempo nos conhecendo, ouvindo tudo o que temos dentro de nós, para que estejamos seguros daquilo que somos e de quem queremos em nossas vidas – e como queremos. Somente assim estaremos prontos a ultrapassar os limites da materialidade fria do mundo ao redor, preenchendo nossa essência enquanto nos encontramos na inteireza de um outro que nos venha acrescentar, enriquecer, transbordar. Não negligenciemos nossos sentidos, nossa carência afetiva, porque amor finca raízes no que é intensamente real e verdadeiro. Porque amor não tolera disparate, exclusão, miudeza.
I LOVE MICKEY (Minnie Mouse):
Enfim, não esperemos que outro traga o que nos falta, mas sim que torne ainda mais especial o que já possuímos dentro de nós. Amor não preenche, extrapola. Amar é para ontem!

51 dicas para desestressar. Chega de estresse!

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9 coisas que aprendi sobre “não resolver os problemas dos outros”

9 coisas que aprendi sobre “não resolver os problemas dos outros”
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O sentimento de satisfação que temos ao ajudar o outro é realmente muito gratificante.Nos sentimos em paz conosco mesmos e o sorriso das pessoas ao nosso redor cria uma nuvem de positividade da qual nunca queremos nos afastar.
No entanto, viver nos pede olhos otimistas para reconhecer as pequenas belezas do dia a dia bem como força para enfrentar as dificuldades. É por isso que tentar resolver os problemas dos outros pode causar muitos transtornos e ainda impedir o crescimento de quem você ama.
Vamos entender melhor o porquê?

1. As pessoas são diferentes.

Larger:

Por isso, toda vez que você se pegar pensando “a vida desta pessoa seria muito melhor se…”, lembre-se de que essa é a vida dela e não a sua.Por mais que você queira ajudar, a perspectiva dela sobre o mundo é diferente da sua e projetar expectativas sobre o outro não vai ajudá-lo nem um pouco.

2. Você não pode resolver o problema de pessoas que não querem ter seus problemas resolvidos.

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Como assim? Simples: há pessoas que, literalmente, cultivam seus problemas e se apegam a eles de tal maneira que já não conseguem mais se ver sem aquele algo sobre o qual se lamentar.Quanto a você… bem, você não pode mudar ninguém. A única coisa que você pode fazer é aceitar (que dói menos, como a sabedoria popular já diz) e amar essa pessoa do jeitinho que ela é.

3. Tentar “resgatar” alguém pode te afundar.

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E a partir do momento que você afundar em problemas que não são seus, você os transforma em seus também. Você se envolve com tanta profundidade que passa a viver em função da vida do outro, esquecendo-se de si mesmo.Resultado? Ninguém ajuda ninguém!

4. Potencial significa “poder”, não “querer”.

My Wonderful World:
Não é porque você acha incrível a maneira como determinada pessoa se expressa que você vai tentar convencê-la de que está na profissão errada. Ou então que deveria fazer um intercâmbio. Ou que poderia abrir um novo negócio.
Não é porque ela é muito inteligente que você tem a “obrigação de amigo” de informá-la que ela simplesmente não pode cursar uma graduação tão simples ou abandonar o mestrado ou deixar a presidência de uma grande empresa. Mais uma vez: a vida não é sua. Portanto, não cuide dela!

5. Ajudar não significa resolver.

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Você pode, sim, ajudar um amigo(a), companheiro(a) ou familiar com uma boa conversa, demonstrando como você é grato por sua companhia, convidando-o para almoçar e até dizendo o quão especial ele(a) é na sua vida.O que você não pode é se sentir na obrigação de tomar as rédeas da vida da pessoa e organizá-la sozinho; mesmo que ela queira, mesmo que ela peça, mesmo que ela implore.
Com essa atitude você só vai desestimulá-la a acreditar no seu próprio potencial e vai torná-la dependente de você para sempre. Se é isso o que você deseja, procure um psicólogo – isso é carência!

6. Você não precisa que o outro seja feliz para ser feliz!

Red Smoke by Steve Purnell:
Parece simples, mas pode ser que o seu desespero para ajudar as pessoas seja reflexo do depósito de expectativas que você coloca sobre ela. Lembre-se: você não precisa que o outro seja feliz para ser feliz!
É claro que compartilhar alegrias é uma forma maravilhosa de viver nossas relações, mas como já sabemos, felicidade não vem de fora: ela parte de dentro de nós. Se a pessoa a quem você quer ajudar não consegue ser feliz, isso é um problema dela, não seu.
Por mais que te doa ler isso, respire fundo, olhe para dentro e simplesmente sorria sinceramente para si mesmo. Se você for capaz disso, será capaz de inspirar quem ama a ser feliz como você, e isso vale muito mais do que servir de muleta aos outros.

7.Cuidar de si mesmo ajuda mais do que você imagina!

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E cuidar de si mesmo exige tempo e dedicação. Para dizer a verdade, até um pouquinho de egoísmo. Não adianta você varrer os seus próprios problemas para debaixo do tapete e correr na casa da comadre para lhe dar conselhos. Sua hipocrisia só vai fazer adoecer a você mesmo, ao seu amigo e à relação de vocês.
Seja sincero, encare suas dificuldades, olhe para o seu interior e, quando tudo estiver em harmonia (não necessariamente perfeito), a sua energia positiva será o suficiente para inspirar todos ao seu redor.

8. Problemas não são necessariamente coisas ruins.

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Eles nos ajudam a crescer e a entender que a vida não é um mar de rosas, como minha avó já preconizava. É preciso ter o discernimento para perceber que “shit happens” (merdas acontecem) e que ninguém é obrigado a ser feliz o tempo inteiro (Wander Wildner já dizia).
A partir do momento que você entender isso, perceberá que as dificuldades precisam acontecer para que nós amadureçamos e aprendamos a desapegar: afinal de contas, ao contrário do que a nossa sociedade consumista prega, nada é para sempre.

9. Você não pode mudar as pessoas, apenas amá-las.

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Você não é melhor do que ninguém, aceite isso. Consequentemente, não pode mudar as pessoas, nem resolver seus problemas, muito menos julgar o que é bom ou não para ela.
Se nos lembrarmos do ditado popular “cada macaco no seu galho”, podemos pensar apenas em dar uma passadinha no galho do colega para doar um pouquinho do nosso amor e voltar logo para o nosso próprio para não quebrar o de ninguém e acabar estrebuchado no chão!
Fonte indicada: Awebic