DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
A resposta é simples, se sem essa pessoa sua vida ficasse paralisada você é dependente dela.
De forma filosófica necessitamos do convívio, do apoio, da ajuda, do incentivo dos outros, afinal, somos conectados numa grande cadeia de ações que fazem que o mundo funcione como ele funciona.
Mas o tipo de dependência emocional doentia que falo é aquela que faz a pessoa se imobilizar financeiramente, socialmente e psicologicamente quando não está por perto.
Autonomia é quando mesmo podendo fazer algo sozinho eu escolho fazer acompanhado. Na realidade poucas pessoas realmente sabem o que é isso, apesar de acharem que são autônomas.
É como aquela criança que diz se virar bem sem a sua mãe por perto, mas nunca saiu de perto para ver se fica realmente bem.
Muitos adolescentes se intitulam independentes, mas diante do primeiro aperto da realidade correm buscar refúgio no colo dos pais.
Autonomia é poder responder por cada ação que tem sem apontar o dedo para culpados ou comparsas que não existiram.
Quando uma pessoa apóia seu bem-estar em um único pilar (filhos, família, trabalho, relacionamento amoroso, amigo) não é se de estranhar que sua vida entre em colapso quando perde esse apoio. O saci-pererê emocional sempre fica no chão quando machuca sua perna.
A real independência emocional acontece quando você aprende a distribuir suas fontes de nutrição psicológica em vários pontos de tal forma que não fique refém de nenhum em especial. Sobrecarregar alguém com sua necessidade compulsiva de apego seria até uma forma injusta de buscar amor, é muito peso para uma pessoa só.
Você sabe se é carente se qualquer coisa que qualquer um oferece será aceita.
“Ele não quer um relacionamento sério e eu quero. Não importa eu fico com ele mesmo assim”. Isso é carência.
“Ele não quer um relacionamento sério e eu quero. Não importa eu fico com ele mesmo assim”. Isso é carência.
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