Freud e sua hipótese quântica.
PERGUNTA:
Henrique, sou estudante de Psicanálise e numa leitura encontrei a seguinte frase:
“Existem alguns fenômenos que ocorrem na passagem da Q pelos neurônios”
Henrique, sou estudante de Psicanálise e numa leitura encontrei a seguinte frase:
“Existem alguns fenômenos que ocorrem na passagem da Q pelos neurônios”
O que é “Q” em psicanálise?
RESPOSTA:
QUANTUM ou QUANTA (no plural)
É uma hipótese de Freud, que ele abandonou em função de desenvolver outra hipótese melhor para o tratamento de seus pacientes. Naquela época, Einstein e Bohr já iniciavam os estudos sobre física quântica, quando Einstein descobriu que a energia existe em “pacotinhos mínimos” chamados “QUANTUM”. Ou seja, a energia não era continua, era transmitida em pacotes com uma intensidade mínima. Não poderia existir uma quantidade de energia menor que um quantum. E NÃO EXISTE MESMO. Isso levou Einstein a descobrir o efeito fotoelétrico e receber o premio Nobel por isso. Bem como ao desenvolvimento da física quântica.
Freud, sendo contemporâneo de Einstein, e atualizado com a ciência de sua época, pode ter adotado esta ideia e entendia que nos neurônios, também era preciso uma energia mínima para o pensamento passar de um neurônio a outro. E chamou de “Quantum” esta quantidade mínima de energia. Posteriormente, abandonou esta hipótese quando passou a desenvolver a primeira tópica do aparelho psíquico que define o Consciente, o Pré-consciente e o Inconsciente.
Apesar de não ter levado adiante este estudo, esta hipótese quântica de Freud é mais ou menos certa. Hoje, sabemos que é preciso uma quantidade mínima de neurotransmissores para que um neuroimpulso possa ser transmitido na sinapse entre os neurônios. Mas, não é um pacote de energia, e sim uma quantidade adequada de moléculas chamadas neurotransmissores.
Esta abordagem é o pilar da psiquiatria moderna, que utiliza psicofármacos para equilibrar as quantidades de neurotransmissores e consequentemente equilibrar o funcionamento do cérebro.
O mais impressionante é que Freud elabora isso sem a menor tecnologia, apenas com sua mente investigativa. Freud pode ser considerado também um precursor da neurociência, e suas hipóteses estavam várias décadas a frente de seu tempo.
QUANTUM ou QUANTA (no plural)
É uma hipótese de Freud, que ele abandonou em função de desenvolver outra hipótese melhor para o tratamento de seus pacientes. Naquela época, Einstein e Bohr já iniciavam os estudos sobre física quântica, quando Einstein descobriu que a energia existe em “pacotinhos mínimos” chamados “QUANTUM”. Ou seja, a energia não era continua, era transmitida em pacotes com uma intensidade mínima. Não poderia existir uma quantidade de energia menor que um quantum. E NÃO EXISTE MESMO. Isso levou Einstein a descobrir o efeito fotoelétrico e receber o premio Nobel por isso. Bem como ao desenvolvimento da física quântica.
Freud, sendo contemporâneo de Einstein, e atualizado com a ciência de sua época, pode ter adotado esta ideia e entendia que nos neurônios, também era preciso uma energia mínima para o pensamento passar de um neurônio a outro. E chamou de “Quantum” esta quantidade mínima de energia. Posteriormente, abandonou esta hipótese quando passou a desenvolver a primeira tópica do aparelho psíquico que define o Consciente, o Pré-consciente e o Inconsciente.
Apesar de não ter levado adiante este estudo, esta hipótese quântica de Freud é mais ou menos certa. Hoje, sabemos que é preciso uma quantidade mínima de neurotransmissores para que um neuroimpulso possa ser transmitido na sinapse entre os neurônios. Mas, não é um pacote de energia, e sim uma quantidade adequada de moléculas chamadas neurotransmissores.
Esta abordagem é o pilar da psiquiatria moderna, que utiliza psicofármacos para equilibrar as quantidades de neurotransmissores e consequentemente equilibrar o funcionamento do cérebro.
O mais impressionante é que Freud elabora isso sem a menor tecnologia, apenas com sua mente investigativa. Freud pode ser considerado também um precursor da neurociência, e suas hipóteses estavam várias décadas a frente de seu tempo.
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