Psicologia e Neutralidade
Psicologia e Neutralidade
A idéia de neutralidade não é estranha ao pensamento científico. Aliás, metodologia é artifício controlador da subjetividade na busca de resultados científicos neutros.
É com o propósito de neutralidade que se faz ciência, inclusive pesquisa eleitoral.
A Psicologia é uma ciência. Disto não restam dúvidas, já é ultrapassada a controvérsia entre ciências exatas e sociais. É claro que o estudo de si mesmo, exige do cientista social um empenho maior para não sucumbir aos apelos da emotividade, de íntimos interesses inconscientes, da defesa dos seus pares.
A Psicologia é uma ciência neutra, produz teorias, conhecimentos a cerca do homem, explicação da personalidade, das condições do desenvolvimento, métodos psicoterápicos e toda uma gama de intervenções psicopedagógicas visando à otimização da existência do ser no mundo.
A Ciência Psicológica é neutra, mas o Cientista Psicólogo não!
Primeiramente ele faz uma opção metodológica, escolhe uma teoria, um modo característico de explicar o mundo, diferentemente de tantos outros. E isto não é neutralidade.
Mais à frente e, em função da maneira peculiar de perceber o mundo, abraça valores, trejeitos éticos de relacionar com os outros seres do universo e com a natureza, que é particularmente próprio e partilhado, mas de maneira alguma imparcial.
Não é insensível ao seu cliente, e o defende incansavelmente, de maneira prioritária.
Na efervescência do século XXI não é possível ao Psicólogo ser neutro. A dimensão do trabalho do Psicólogo é o risco e o sofrimento.
Riscos concretos de um mundo hostil: violência, suicídio, homicídio, traição, desemprego, perseguição política, discriminação, preconceito, infidelidade, DST-AIDS, gravidez indesejada, álcool, droga, etc.; sofrimento emocional, a sensação da falta de amor.
O Psicólogo não é neutro, a neutralidade do Psicólogo se traduz pela AUSÊNCIA DE AMBIGÜIDADE, atitude imprescindível para o cliente retomar a independência e autonomia e fazer frente aos verdadeiros motivadores do sofrimento emocional, a fantasmagoria imaginária.
João dos Santos Leite
Psicólogo - CRP-MG 04-2674
Ituiutaba-MG, 09/outubro/2008
A idéia de neutralidade não é estranha ao pensamento científico. Aliás, metodologia é artifício controlador da subjetividade na busca de resultados científicos neutros.
É com o propósito de neutralidade que se faz ciência, inclusive pesquisa eleitoral.
A Psicologia é uma ciência. Disto não restam dúvidas, já é ultrapassada a controvérsia entre ciências exatas e sociais. É claro que o estudo de si mesmo, exige do cientista social um empenho maior para não sucumbir aos apelos da emotividade, de íntimos interesses inconscientes, da defesa dos seus pares.
A Psicologia é uma ciência neutra, produz teorias, conhecimentos a cerca do homem, explicação da personalidade, das condições do desenvolvimento, métodos psicoterápicos e toda uma gama de intervenções psicopedagógicas visando à otimização da existência do ser no mundo.
A Ciência Psicológica é neutra, mas o Cientista Psicólogo não!
Primeiramente ele faz uma opção metodológica, escolhe uma teoria, um modo característico de explicar o mundo, diferentemente de tantos outros. E isto não é neutralidade.
Mais à frente e, em função da maneira peculiar de perceber o mundo, abraça valores, trejeitos éticos de relacionar com os outros seres do universo e com a natureza, que é particularmente próprio e partilhado, mas de maneira alguma imparcial.
Não é insensível ao seu cliente, e o defende incansavelmente, de maneira prioritária.
Na efervescência do século XXI não é possível ao Psicólogo ser neutro. A dimensão do trabalho do Psicólogo é o risco e o sofrimento.
Riscos concretos de um mundo hostil: violência, suicídio, homicídio, traição, desemprego, perseguição política, discriminação, preconceito, infidelidade, DST-AIDS, gravidez indesejada, álcool, droga, etc.; sofrimento emocional, a sensação da falta de amor.
O Psicólogo não é neutro, a neutralidade do Psicólogo se traduz pela AUSÊNCIA DE AMBIGÜIDADE, atitude imprescindível para o cliente retomar a independência e autonomia e fazer frente aos verdadeiros motivadores do sofrimento emocional, a fantasmagoria imaginária.
João dos Santos Leite
Psicólogo - CRP-MG 04-2674
Ituiutaba-MG, 09/outubro/2008
Joao dos Santos Leite
Enviado por Joao dos Santos Leite em 09/10/2008
Reeditado em 01/12/2008
Código do texto: T1220381
Classificação de conteúdo: seguro
Reeditado em 01/12/2008
Código do texto: T1220381
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