Ansiedade.
Ansiedade acontece quando algum sinal externo vago, indica uma catástrofe que não
pode ser identificada mas que é iminente. O novo, o desconhecido,
perigo, situação de medo, situação de avaliação, expectativa, esperar
por resultados, a espera por uma punição, um problema ou a falta de
tempo podem causar ansiedade. A ansiedade pressupõe temores de contato
pessoal ou de qualquer demanda ambiental,
mesmo que não hajam motivos óbvios, deixando a pessoa paralisada com
terror. O ansioso sente frio no estômago, taquicardia, transpiração,
falta de ar, tremores, micção freqüente e imediata, frio, calafrios,
tontura, vertigem, dor de cabeça, insônia e outras alterações.
Ninguém é ansioso, a pessoa fica ansiosa por alguma situação vivida ou
por algum distúrbio psiquiátrico. Às vezes, o paciente ansioso tem
comportamentos que impedem o tratamento terapêutico e, nestes casos,
precisa ser medicado para que o tratamento prossiga. A partir da queixa
de uma pessoa ansiosa e da observação de seus comportamentos,
pressupõe-se que hajam situações que provoquem ansiedade neste
indivíduo. As diversas abordagens teóricas, em psicologia, tratam de
forma diferente das pessoas que sofrem de ansiedade. Há necessidade
de se fazer uma checagem para descobrir sinais de situações ansiógenas
na vida do indivíduo, em seu ambiente. Caso não haja eminência de uma
situação geradora de ansiedade, o terapeuta pode levantar a hipótese de
um problema de origem psiquiátrica. Podemos observar que as pessoas
ansiosas falam compulsivamente, possuem movimentos rápidos e
repetitivos, evitam o silêncio e se esquivam das situações, tentando
finalizá-las rapidamente.
É importante atentar para o fato de que nem sempre um comportamento
sozinho quer dizer que o indivíduo esteja ansioso. Um exemplo disto pode
ser retirado das pessoas que falam muito. Elas, geralmente, ouvem o que
os outros falam, prestando atenção ao que lhes é perguntado para
poderem responder às questões. A pessoa que está ansiosa também pode
falar demais, mas não ouve o outro. Observar o conjunto de
comportamentos é, portanto, fundamental para que não cheguemos a
conclusões equivocadas. A ansiedade é uma experiência individual,
difícil de ser compartilhada com o outro. Tem caráter genérico.
Geralmente, os sentimentos de ansiedade acompanham a depressão. A teoria
comportamental tem como primeiro modelo de ansiedade a punição, que
seria o fato de aparecerem sintomas da ansiedade toda vez que vamos
sofrer uma punição inevitável. Situações de conflito, onde a pessoa tem
que escolher alguma coisa, sendo que a escolha pressupõe também a perda
de alguma outra coisa, também podem gerar ansiedade.
Autoria: Andréia Gonçalves
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