sexta-feira, 14 de março de 2014

O fracasso do Beijo e o fim do tesão

O fracasso do Beijo e o fim do tesão

O povo brasileiro adora dizer que é bom de cama. Mentira das grandes.
O primeiro beijo define a qualidade do sexo. Outra mentira.
Não sabemos ter uma conversa realmente séria sobre sexualidade. Verdade.



O maior problema para falar de sexo é: todo mundo acha que é especialista.
Brasileiro, então, tem aquela autoimagem de povo caliente e cheio de intimidade.
Somos um povo tão recatado como qualquer outro, apesar de pesquisas dizerem o contrário.
O Brasil é o segundo país onde mais se faz sexo, no entanto menos da metade das pessoas se mostra satisfeita com sua vida sexual. Esse é o resultado de uma pesquisa conduzida com 26 mil pessoas em 26 países e divulgada ontem pela Durex, empresa européia de preservativos. Em média, o brasileiro tem relações sexuais 145 vezes por ano – perde apenas para os gregos, com 164 vezes -, diz que sexo é muito importante (resposta de 79% dos participantes do estudo) e afirma que sua vida sexual é excitante (64%). Mas, em compensação, só 42% se declaram satisfeitos (a porcentagem é a mesma tanto para homens como para mulheres). A média mundial de satisfação é de 44%.
Os problemas apontados para esse mau desempenho são cansaço e falta de romantismo: 57% dos entrevistados disseram que melhorariam a satisfação sexual se estivessem menos estressados; 40% afirmaram que gostariam de ter mais carinho e amor. O levantamento, feito em agosto e setembro, traduz em números o que psicólogos e especialistas em orientação sexual têm observado nos consultórios: quantidade definitivamente não é sinônimo de qualidade.
Onde quero chegar com isso? Na sua cama. Explico.
Se tornou senso comum que sexo deve ser conversado para que sua qualidade seja melhorada sempre e o casal consiga chegar num acordo sobre suas preferências. Mas o que ouço das pessoas é bem diferente. Ninguém fala de sexo na realidade. Falamos com um riso desconcertado ou num tom jocoso.
Na cama há mais um engano: se espera do outro uma sabedoria instintiva. A ausência dela é vista como inexperiência ou fracasso sexual “não é boa(m) de cama”. Ou ainda pior, será que não sou atraente? Será que me ama? Será que vou ofender se eu falar algo? Será… será… será…
Essas perguntas invisíveis vão se tornando com o passar do tempo absurdamente incômodas. Existe uma expectativa de que tudo saia perfeito, afinal espera-se do homem todo o vigor e pegada e da mulher sensualidade e rebolado sexual.
Poucos estão realmente abertos para aprender com o corpo do outro. Algumas falas de interessantes que podem caber antes, durante ou depois de uma transa:
Ela: “Sabe amor, gosto tanto quando você segura meu quadril com força quando me penetra por trás”
Ele: “Esse lugar que você passou a língua me deixa muito excitado. Quando acelera com a língua e depois aquece com sua boca fico maluco!”
Ela: “Já percebeu como é delicioso quando cavalgo em você e me olha bem fundo nos olhos enquanto eu sinto você bem dentro de mim?”
Ele: “Seu gemido me deixa pronto para tudo quando faz bem perto do meu ouvido. Fico louco de tesão!”
Ela: “Quando me trata como sua putinha eu fico tão molhada que não aguento a hora de você me penetrar.”
Ele: “Quando a gente brinca de situações diferentes, posições novas e lugares inusitados eu conheço cada parte de você e me sinto muito bem por você me acompanhar nessas loucuras.”
Ela: “Tem dias que seu beijo suave me deixa excitado quando percorre seus lábios nos meus. Mas tem dias que fico pronta logo que você morde minha boca e invade cada espaço!”
Enfim, existem mil maneiras de falar sobre sexo, sem que pareça lição de moral ou bronca.
Durante o sexo você pode se comunicar conduzindo com gentileza a mão, a boca, o olhar, o corpo e tudo mais. Um sorriso, um gemido, um som qualquer pode dar as pistas dos caminhos que mais ajudam no prazer.
Ao invés de imperativos, faça perguntas, sugira, brinque, sorria, afinal, sexo é vida e leveza.
Se você não é leve, desenvolva isso, dentro ou fora da cama.
Num relacionamento de longo prazo parece que é mais difícil mudar certos hábitos e costumes. (Falarei disso amanhã)
Parece que vai ofender a pessoa, ou mostrar que ela não transa bem, ou que você a odeia ou ainda que teve um amante.
Parece que mudar ou pedir algo no sexo é sempre um risco. E para não correr o risco de um resultado negativo, ninguém fala nada. A cama esfria, o tesão desaparece, mas eles se amam e fingem que tem tesão. Resultado: insatisfação sexual e perda de brilho nos olhos.
Seja o beijo ou o sexo, ninguém é realmente mestre definitivo porque são dois corpos e duas vontades, não apenas um…
____________________________FREDERICO MATTOS___

Jeito Google de Ser – a arte de apontar caminhos

Jeito Google de Ser – a arte de apontar caminhos

10JUL
Por que todos são apaixonados pelo Google? Por que ela é uma empresa milionária?
Ele facilita nossa vida, visual limpo, abre espaços, aponta caminhos e é simples de manusear.

Você seguiria se o Google apontasse aqui?
Assim deveria ser nossa maneira de agir no mundo.
Temos uma tendência a olhar o pior da vida, encontrar obstáculos, barreiras e impedimentos.
Diante de um convite a primeira reação é de hesitação.
Um pedido vem acompanhado de dúvida e receio.
Um imprevisto é sucedido de paranoias ou indecisões.
Um impasse nunca suscita surpresa em nós, sempre assombro!
Por que sempre receamos a vida?
Vamos ao jeito Google.
Convite? > Sim.
Pedido? >Como posso ajudar?
Imprevisto? > Tenho a solução.
Mais um imprevisto? > Vamos encontrar outros caminhos e links.
Impasse? > Há outras possibilidades.
No trabalho abra portas para contato com pessoas diversas e de diferentes setores.
No relacionamento familiar abre espaço para diálogos, mesmo que difíceis.
No amor ofereça opções, diversificações e amplidão.
Expanda na vida, siga à diante, exalte as possibilidades múltiplas.
Não tem porta fechada para o jeito Google de ser.

Você ama ou é medroso?

Você ama ou é medroso?

30SET
Tenho notado algo estranho nas pessoas de forma geral. Elas sempre estão alegando medo. Quando falo de relacionamento a coisa que mais ouço é: me machuquei e tenho medo.

Você está assim?
Adotam uma postura tímida na vida.
Agem sempre pisando em ovos, titubeando, se recolhendo a cada choque até um ponto de apatia estranha.
Preferem deixar o jogo terminar no 0 x 0 a ter que seguir para o ataque.
Fico imaginando esse tipo de conduta no que resulta. Durante muitos anos da minha vida adotei o comportamento do bundão padrão. Não me arriscava em nada que pudesse quebrar minha redoma de vidro. Me enclausurei num mar de autopiedade e segurança.
Depois de alguns anos eu olhei para trás e pensei: que vida pobre.
Comecei lentamente a me arriscar, nada grande, pequenos passos, tudo um pouco sutil, posturas mais ousadas, do tipo ligar para um amigo que tinha perdido o contato. Nada gigantesco.
Percebi que se eu alterasse o rumo das coisas no final eu teria algum resultado, ainda que parecesse pífio.
Minha vida não foi mais a mesma. Descobri pessoas intrigantes, lugares novos e situações diferentes. Cada porta que eu abria encontrava outra que me levava para  novos horizontes.
Eu tinha medo? Sempre, ainda tenho, mas se eu deixasse que ele me conduzisse não ficaria mais feliz.
Viver com intensidade não quer dizer que você está sempre correndo ou fazendo pirotecnias emocionais. Conheço pessoas movidas por aventuras e viagens longínquas que são emocionalmente muito covardes.
Quando eu falo vida intensa me refiro à profundidade, pessoas que não se bastam num pensamento óbvio, numa emoção banal ou numa visão estreita.
Quando falam de medo eu tenho uma certa compaixão, pois penso, será que elas tem tanto à perder?
Será que “perder” um tempo tentando se relacionar ou experimentar algum sentimento é tão difícil a ponto de achar que toda a vida irá desmoronar?
Se você espera ter uma experiência realmente significativa de amor seguindo todas as normas pregadas pela sociedade ou as artimanhas de flertes casuais encontrará apenas histórias comuns. Se quer viver uma história excepcional você precisa ir com tudo, despreparado, sem garantias e pular num precipício de ambiguidades. O amor não elege os covardes!

“O Amor… É difícil para os indecisos. É assustador para os medrosos. Avassalador para os apaixonados! Mas, os vencedores no amor são os fortes. Os que sabem o que querem e querem o que têm! Sonhar um sonho a dois, e nunca desistir da busca de ser feliz, é para poucos!!” –Cecília Meireles
_____________Frederico Mattos

Curso de Prevenção dos Problemas Relacionados ao uso de Drogas – Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias recebe inscrições


Curso de Prevenção dos Problemas Relacionados ao uso de Drogas – Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias recebe inscrições

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Estão abertas até 15 de abril as inscrições para a 6ª Edição do Curso de Prevenção dos Problemas Relacionados ao uso de Drogas – Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias. O Curso é oferecido gratuitamente na modalidade de ensino a distância e tem como objetivo capacitar os participantes para atuarem na prevenção do uso do crack, álcool e outras drogas. As aulas vão de julho a novembro de 2014, totalizando 120 horas ao longo dos quatro meses de duração.
A 6ª edição do Curso oferece 40 mil vagas para candidatos de todo o Brasil. Podem se inscrever Conselheiros atuantes nos Conselhos Municipais de Segurança, sobre Drogas, Tutelar, Direitos da Criança e do Adolescente, Educação, Saúde, Assistência Social, Conselhos Escolares, Juventude, Idoso e Trabalho, Conselho de Segurança Comunitária e Líderes Comunitários atuantes em ações de prevenção ao uso de álcool e outras drogas. Também poderão participar desta edição Policiais, Agentes Comunitários de Saúde e demais profissionais diretamente envolvidos na questão da prevenção ao uso de drogas no país.
O Curso é promovido pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas do Ministério da Justiça – SENAD/MJ em parceria com Universidade Federal de Santa Catarina. Para mais informações e inscrições, acesse:nute.ufsc.br/conselheiros6/