quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!”

AS MULHERES



“Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

                                                        I love this shot!

Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra… está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas… . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

                                                          Marilyn by Michael Tompsett - Marilyn Digital Art - Marilyn Fine Art Prints and Posters for Sale
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas… Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza… que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréctica, bucólica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

Mulheres jovens são lindas… mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
                                                         Marilyn Monroe at the Don’t Bother to Knock premiere, 1952.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’ nem em spa… viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!”

Paulo Coelho

PSICOLOGIA...

PSICOLOGIA E PSICANÁLISE...

As coisas que não são ditas ficam dentro de nós estragando, apodrecendo... 
Não dizer o que sentimos, não expor nossa dor, nossa indignação, nossas raiva, ciúmes, revolta não muda as coisas... não faz com que elas deixem de existir, de acontecer...
É fato que nem sempre é fácil conseguir colocar em palavras o que sentimos... mas é o melhor caminho para resolver as situações...
Quando não falamos não damos ao outro a oportunidade de se explicar... Não nos damos oportunidade de entender... Pior é que podemos criar uma situação que não existe, não é real...
Nunca sabemos o que está acontecendo com o outro se não perguntarmos... 
A vida não é perfeita, as relações não são perfeitas... Tantas coisas acontecem que precisam ser ditas, transformadas em palavras, ganhar uma forma... Diga, fale, pergunte... Não tenha medo de descobrir verdades... É sempre muito melhor encarar a vida como ela é do que viver iludido, enganado... No fundo ninguém nos engana... somos nós quem enganamos a nós mesmos... ‪#‎psicologia‬ ‪#‎psicanalise‬


                          

Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo on romantic love

                     

Amor Romântico e amor Genuíno |



                

“Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.”
“Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro será certamente muito complicado.”
São apenas 4 minutos de vídeo. Fala simples, repetida há séculos. Mas é incrível como a gente ainda não entendeu!
Se você também bate cabeça nos relacionamentos e lembra agora de pessoas envoltas de ciúme, controle, carência, apego e desentendimento, por favor ouça essa mulher com atenção.

Tão dura, tão doce…

Jetsunma Tenzin Palmo é uma mulher poderosa! Nasceu na Inglaterra e foi para a Índia com 20 anos, virou aluna de Khamtrul Rinpoche, viveu 12 anos em retiro numa caverna no Himalaia, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo. Com uma linguagem simples e um foco na vida cotidiana, sem discursos eruditos, ela é uma grande professora, recomendada por Sua Santidade o Dalai Lama e Alan Wallace.
Conseguimos entrevistá-la durante sua primeira visita ao Brasil, em um hotel próximo ao aeroporto de Guarulhos, em meio a uma agenda bem apertada de ensinamentos: Nova Deli, Londres, Recife e depois Cidade do México. Seus 71 anos não são suficientes para reduzir sua energia. Nunca vi uma mulher tão doce e tão dura, tão cortante e tão acolhedora ao mesmo tempo — antes de conhecê-la, eu achava que eram qualidades opostas.
Jetsunma Tenzin Palmo teve só um livro publicado no Brasil (por Vítor Barreto, que participa do lugar e já escreveu aqui no PapodeHomem): No coração da vida: sabedoria e compaixão para o cotidiano. Além da edição impressa, tem também para Kindle.
Interessante: o gesto que ela faz para "segurar com leveza" é o mesmo que usamos para "oferecer"
Interessante: o gesto que ela faz para “segurar com leveza” é o mesmo que usamos para “oferecer”


Músicas clássicas incríveis, para homens...

Músicas clássicas incríveis, para homens

Gosto de balé, ópera e música clássica não pelo que são, mas pelo que foram.
Music is light. music is fire. music is energy. music is life
Quem vê essas formas de arte hoje, tão conservadoras e moribundas, não imagina o impacto cultural de seu vanguardismo. Elas foram o rock, o jazz, o samba do seu tempo. Os grandes compositores clássicos já causaram tanto escândalo quanto os Beatles, Elvis Presley e Louis Armstrong.
Como toda arte revolucionária, foram aburguesadas. Cooptadas pelos cidadãos de bem. Quem te viu, quem te vê.
Hoje, no ocidente, Beethoven é música de elevador, mas suas obras são proibidas no Irã. Claramente, os aiatolás vêem uma força transgressora em Beethoven que nós já não sentimos mais. (Um artigo interessante no The Telegraph: Why Iran’s ban is a tribute to the power of music)
Se você acha música clássica uma coisa difícil, chata, pentelha, tediosa, me faz um favor. Dedique alguns minutos para ouvir as músicas abaixo.
Vamos começar com os mais clássicos dos clássicos, que você já deve ter ouvido pela vida, em comercial de xampu e em elevador lotado. Mas essas músicas não merecem essas indignidades. Ouça de novo agora.

“Ode à Felicidade”

Escrita por Schiller em 1785 e musicada por Beethoven em 1824.

“Carmina Burana”

Outra que é porrada pura, uma cantata medieval musicada por Carl Orff em 1937.

“Troika” (1934)

Do russo Sergei Prokofiev, foi usada no filme “A Última Noite de Bóris Grushenko” (1975), de Woody Allen. É dele também a trilha sonora do desenho da Disney, “Pedro e o Lobo” (1946).

“Trio para Piano em Lá menor, Opus 50”

Talvez a minha música preferida de todos os tempos. De Tchaicovski, foi composta em 1882, em memória a um grande amigo que acabara de falecer. É a música mais triste jamais escrita.

“Trenzinho caipira”

E quem disse que música clássica tem que ser alemã, francesa, européia? A minha favorita nacional é a manjadérrima, mas nem por isso menos linda, “Trenzinho Caipira”, de Villa-Lobos. Veja como ele está, ao mesmo tempo, firmemente inserido na tradição acima mas também traz um frescor e uma originalidade tipicamente brasileiros.

“Tocata e Fuga em D Menor” (c.XVIII)

Também mostrando o dinamismo e as possibilidades contemporâneas da música clássica mais clássica, eis aqui uma versão remixada eletrônica de hiper-canônica “Tocata e Fuga em D Menor” (c.XVIII), geralmente atribuída a Bach, meu compositor favorito. Reparem como dá pra pirar na música.

“Bolerish”

No passado, os compositores de música clássica, balé e ópera eram como os músicos de trilha sonora hoje em dia: compunham pensando na ação, na trama, na narrativa. Por causa disso, muitos dos grandes músicos do futuro, ainda esnobados hoje em dia, vão sair dos filmes e da TV.
Por exemplo, a sequência de abertura do maravilhoso filme “Femme Fatale” (2002), de Brian de Palma, traz uma maravilhosa releitura, de 13 minutos, do clássico “Bolero” (1928) de Ravel. Como o “Bolero” todo mundo já conhece, apresento vocês ao “Bolero” do século XXI: “Bolerish”, de Ryuichi Sakamoto.

“The Gael” (1990)

Uma das minhas trilhas sonoras favoritas é a do filme “O Último dos Moicanos” (1992), de Michael Mann — também meu filme de guerra favorito, aliás. Com vocês, o tema principal, composto pelo escocês Dougie MacLean.

“Passacaglia”

Nenhum seriado teve uma trilha sonora melhor, mais sofisticada, mais impactante do que o novo “Battlestar Galactica” (2004-2009), composta por Bear McCreary. Abaixo, vai só a minha favorita, “Passacaglia”, da primeira temporada, simplesmente linda, rica, tristíssima, cheia de possibilidades.
Gostou? Quer saber mais? Recomendamos com força o blog Euterpe, de Leonardo T. Oliveira, em especial a série: “Música clássica e porrada”.