terça-feira, 24 de novembro de 2015

As sete maneiras de malhar o cérebro

As sete maneiras de malhar o cérebro

1.Respirar fundo.
Se você é do time das nervosinhas, aprenda a reservar tempo para alguma atividade relaxante, como ouvir e cantar em voz alta as músicas preferidas e respirar calma e profundamente.
O stress crônico faz seu cérebro pagar um preço alto, pois leva ao encolhimento do hipocampo (região ligada à memória verbal) e afeta o crescimento de células nervosas.
Pior: o stress também prejudica seu coração. Um estudo publicado no periódico internacional Brain, Behavior and Immunity sugere que meditar (que costuma trabalhar também técnicas de respiração) não só diminui o sentimento de solidão como também preserva a integridade e as funções cerebrais.
2. Vá ao happy hour.
Difícil quem saiba lidar bem com a solidão. Nosso cérebro, por exemplo, não sabe.
Manter laços sociais fortalece esse órgão - e adultos que mantêm uma vida social ativa são menos propensos a desenvolver a demência. Reservar uma noite na semana para encontrar as amigas vez em quando pode ser mágico.
"Manter-se em contato com outras pessoas trabalha o cérebro", diz Maree.
E nada de se sentir intimidada por entrar em assuntos polêmicos: debater ideias estimula os neurônios a formar novas ligações, que é exatamente o que você precisa. Pesquisas não apontaram se as relações via redes sociais oferecem os mesmos benefícios.
3. Durma como um anjo.
Um sono bom é necessário para manter seu cérebro afiado. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos Estados Unidos, descobriram que dormir pouco ou mal está ligado a níveis mais altos de beta-amiloide no cérebro, uma proteína que forma placas associadas ao mal de Alzheimer.
O que fazer: descanse em um quarto escuro e ventilado, desligue o celular (ou coloque no silencioso) e evite olhar para ele uma hora antes de ir para a cama.
4. Ame seu coração.
"Todos os fatores de risco para as doenças cardíacas - pressão alta, diabetes, síndrome metabólica, fumo, colesterol alto, obesidade e sedentarismo - são também perigosos para a demência", diz Sachdev.
Lembra-se daquela rede complexa de vasos sanguíneos abastecendo seu cérebro com nutrientes e energia? Se o seu sistema cardiovascular estiver comprometido, essa rede também pode entrar em colapso.
5. Coma alimentos frescos.
Não se sabe exatamente como a alimentação impacta a demência e o mal de Alzheimer, mas pesquisadores enxergam uma ligação.
Um estudo recente publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia afirma que a dieta mediterrânea está associada a um risco menor de desenvolver doenças do cérebro.
Encha o carrinho com folhas verdes, vegetais frescos, frutas vermelhas, peixe, aves, castanhas, azeite, grãos integrais e feijão. O que cortar da lista de compras: Margarina, carboidratos e açúcar refinados e alimentos industrializados, fontes de sódio e gorduras trans.
6. Transpirarás sempre.
Precisa de mais motivação para encarar a aula de spinning? Um estudo do ano passado realizado pela University of British Columbia, no Canadá, descobriu que uma rotina regular de exercícios aeróbicos parece aumentar a área cerebral do hipocampo.
Treinos de resistência, equilíbrio e tonificação muscular não mostraram os mesmos resultados.
7. Estude mais.
Quanto mais você usa o cérebro, mais forte ele fica, pois os neurônios são obrigados a fazer novas conexões. Que tal escolher um curso diferente ou assistir a palestras e debates de temas que curte? A música também é ótima para turbinar a inteligência.
"Tocar um instrumento e cantar ativa o funcionamento simultâneo de várias áreas cerebrais", diz Fabio Shiba.
"Além disso, é sabido que a capacidade musical em portadores de demência se mantém por muito mais tempo depois que outras habilidades foram perdidas."
Mais: Esportes coletivos, aulas de circo e até escalada são esportes que não só exigem de você esforço físico como muito trabalho cerebral. Você irá aprender novas regras e estratégias vai acelerar o cérebro enquanto você aumenta os limites do corpo.