quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por Quê? As 3 diferenças entre a pessoa produtiva e a pessoa ocupada.


As 3 diferenças entre a pessoa produtiva e a pessoa ocupada

Uma frase extremamente comum no mundo corporativo é “Não tenho tempo para nada!”. Como fã da democracia, eu sou obrigado a discordar! O tempo é um dos poucos recursos que todas as pessoas têm, igualmente.
Por outro lado, a forma que você aproveita as suas 24 horas, aí sim são outros 500.
Se está entre as pessoas que “não tem tempo pra nada”, confira abaixo algumas diferenças de postura que podem te levar a um dia-a-dia muito mais produtivo.
Como apagar incêndios em alto estilo
Mesmo apagar incêndios pode ser feito sem desespero
1. Ocupar o tempo vs. aproveitar o tempo
Existe uma coisa chamada Lei de Parkinson, que diz que “O trabalho se expande para preencher o tempo disponível para ser concluído”. Ou seja, se você fala pra uma pessoa ocupada “Você tem até tal hora para entregar algo”, essa pessoa dará um jeito de ocupar essas horas, mesmo que o prazo esteja extremamente folgado.
Por outro lado, as pessoas produtivas pensam “Preciso entregar essa tarefa. Vou dar um jeito de aproveitar as horas que tenho e entregar o máximo possível”.
Com esses pensamentos diferentes, dificilmente uma pessoa ocupada entregará algo antes do prazo. Em compensação, a pessoa produtiva está sempre pensando em formas de entregar além do esperado.
2. Fazer o que acontece vs. fazer acontecer
Uma pessoa “ocupada” se distrai muito fácil. Isso acontece porque sem um objetivo claro, qualquer interrupção parece relevante e o que é importante mas não é urgente fica sempre deixado pra depois.
A pessoa produtiva sabe que precisa alcançar um objetivo importante. Tudo que não estiver relacionado com esse objetivo deve ser ignorado até o objetivo seja alcançado.
Faz sentido imaginar um piloto de F1 checando o Facebook a cada 5 minutos durante a corrida? Por que faria pra você?
3. Seguir as regras vs. criar as regras
Pessoas sem postura produtiva normalmente recebem uma sequência de tarefas e saem executando sem entender muito bem o porquê. Isso tira a motivação e aumenta muito a dificuldade da tarefa.
Em compensação, pessoas produtivas fazem questão de entender exatamente onde precisam chegar. A partir disso, elas conseguem criar seus próprios planos e executá-los de maneira eficiente.
Conclusão: Produza ou descanse, enrolação é desperdício
Que fique bem claro, trabalhar 37 horas por dia dificilmente é a coisa mais produtiva a se fazer. Assim como qualquer máquina, o corpo humano precisa de manutenção e se você não tiver momentos para descansar, uma hora a máquina quebra.
Por isso, não tem problema algum checar Facebook, tirar um cochilo ou levantar pra tomar uma água, desde que seja num momento em que você esteja conscientemente descansando.
Se quiser se aprofundar no tema, temos um workshop de 1 hora sobre gestão do tempo e aumento de produtividade.
Por apenas 25 reais (menos que uma ida ao bar) você aprenderá muito sobre ferramentas e técnicas para tornar seu dia-a-dia muito mais produtivo. Veja mais aqui.
Abraços,
Millor Machado (produtivo enquanto ocupado)

Por Quê? 12 pensamentos comuns entre líderes de sucesso.


12 pensamentos comuns entre líderes de sucesso

A dica de hoje foi dada por Robert I. Sutton no portal Harvard Business Review.
“Eu tenho uma percepção imperfeita sobre o que é realmente trabalhar pra mim.”
“O meu sucesso – e o de meu time – depende em grande parte de se fazer coisas óbvias e banais, não há nada de mágico, obscuro ou uma grande descoberta de idéias e métodos.”
“Ter objetivos ambiciosos e bem definidos é importante, mas é inútil ficar pensando demais neles. O meu trabalho é focar em pequenas vitórias que possibilitam meu time a fazer progresso a cada dia.”
“Uma das mais importantes e mais difíceis partes do meu trabalho é encontrar o equilíbrio delicado entre ser muito assertivo ou não ser assertivo o suficiente.”
“Meu trabalho é servir como escudo humano para proteger meu time de intrusões externas, distrações e idiotices de todos os tipos – e claro, evitar a exposição de minha própria idiotice também.”
“Eu me esforço a parecer confiante o suficiente para demonstrar autoridade, mas sou humilde o suficiente para admitir quando estou errado.”
“Eu pretendo lutar quando estou certo e escutar sempre que estou errado – e ensinar meu time a fazer isso também.”
“Um de meus maiores testes de liderança é – O que acontece depois que alguém comete um erro?”
“Inovação é crucial em qualquer empresa. Meu trabalho é encorajar meu time a gerar e testar todos os tipos de novas idéias. Porém, é meu trabalho acabar com algumas idéias ruins, e a maioria das boas também.”
“É mais importante eliminar coisas negativas do que acentuar positivas.”
“Como eu faço as coisas é tão importante quanto o que eu faço.”
“Por exercer poder sobre outros, eu corro grande risco de acabar agindo como um idiota insensível, sem perceber.”

Por Quê? 5 Diferenças entre empreendedores de sucesso e donos de empresa que não saem do lugar.

5 diferenças entre empreendedores de sucesso e donos de empresa que não saem do lugar


1. Investimento x Gasto
Empreendedores de sucesso têm a capacidade de enxergar rapidamente uma boa oportunidade de investimento que lhes é apresentada. Isso porque eles entendem que estão fazendo um investimento e sabem que bons investimentos trazem retornos positivos. Por outro lado, um empreendedor que não consegue sair do lugar não vê que gastar dinheiro numa campanha de marketing, na retenção de talentos e em uma boa consultoria, por exemplo, é uma forma de investir. E é por isso que, enquanto uns empreendedores são bem-sucedidos, outros apenas patinam no mesmo lugar.
2. Sem risco = Sem dinheiro
Empreendedores de sucesso aceitam correr riscos em qualquer área de seus negócios porque é aí que estão a paixão, a felicidade e o dinheiro. Que riscos você já aceitou enfrentar hoje?
3. Muito dinheiro requer grandes ações
Recolher informações e tomar decisões, sem prorrogá-las, é prática comum entre os empreendedores de sucesso. Quando você procrastina, perde tempo. E tempo é dinheiro. Empreendedores que não saem do lugar não têm grandes atitudes decisivas. Gastam tempo pensando em como gastar menos dinheiro e burlar o sistema.
4. Recursos em abundância x Falta de recursos
Empreendedores de sucesso são cheios de recursos e aqueles que andam de lado sofrem escassez de recursos. Os de sucesso focam em soluções, possibilidades, inovação, grandes decisões, parcerias, crescimento, expansão, confiança e abraçam mais responsabilidade, agregando mais valor aos seus produtos e serviços. Eles estão sempre transformando uma situação difícil em uma grande conquista para eles e suas equipes. Quando eles não têm recursos para tocar um projeto, encontram uma saída. Já os empreendedores que não saem do lugar focam na falta, no medo, no que não é suficiente, jogam pouco, não querem correr risco e se afastam da responsabilidade.
5. Agregador de valor x Tomador de valor
Empreendedores de sucesso focam em trazer valor. Empreendedores que não saem do lugar focam em extrair o máximo que eles podem de seus vendedores, clientes e até em seminários e eventos. Os empresários de sucesso estão genuinamente interessados em trazer um valor significativo para seus clientes com os serviços e produtos que oferecem. Por conta disso, são recompensados.

Se você quer ser um empreendedor que sai do lugar, então siga-nos no twitter @empreendemia.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Por Quê? Informação.

Para conselhos de psicologia, projeto de lei do ato médico não é consenso entre profissionais da saúde
Entidades pedem mais debate; abaixo, texto veiculado pelo CFP e pelo CRP-6

Uma tentativa de colocar o Projeto de Lei (PL) nº 268/2002, conhecido como Ato Médico, na pauta do plenário do Senado Federal em regime de urgência, sem que tenha havido consenso entre os diversos setores da área da saúde, foi realizada na tarde de quarta-feira, 1 de dezembro de 2010, quando representantes da classe médica foram ao gabinete do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, fazer a solicitação. Não há um texto de consenso para o PL, ao contrário do que vem sendo anunciado por setores da medicina.
A possibilidade de votação do PL a toque de caixa, no final da legislatura, preocupa as profissões da saúde, pois não foi realizada uma discussão mais ampla no Congresso e o debate, definitivamente, não foi amadurecido na sociedade brasileira, que é a maior prejudicada pelas mudanças. O projeto, tal como está, interfere diretamente no funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e, se aprovado, afetará a todos os usuários do serviço. Ademais, o projeto ainda não passou por todas as comissões no Senado.
Em reunião com o presidente do Senado Federal, José Sarney, na terça-feira, 23 de novembro, representantes de conselhos profissionais, fóruns e associações de profissionais e usuários da saúde expuseram suas preocupações em relação ao PL. Na ocasião, Sarney assegurou que o projeto não entraria na pauta em regime de urgência e reconheceu que o assunto é controverso. "Não vamos colocar em urgência, estou vendo que é um assunto controvertido", afirmou o presidente do Senado.
Estiveram na reunião conselheiros do Conselho Nacional de Saúde (CNS), representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da área da Saúde (Fentas), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), dos Conselhos Federais de Psicologia (CFP), de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Cofito), de Fonoaudiologia e de Enfermagem. O movimento contra o projeto de lei do Ato Médico reúne entidades e associações de diversas profissões da saúde.
O chamado Ato Médico interfere na autonomia do trabalho das profissões da saúde e causa danos ao SUS ao prejudicar o atendimento integral à saúde da população. O debate é essencial para que seja garantida à sociedade o direito do atendimento multiprofissional.

 Conselho Federal de Psicologia (CFP)

Conselho Regional de Psicologia - 6ª Região (CRP-6)

Escrito por blogdamentecerebro às 15h07

Por Quê? Cérebro de autistas é maior.

Cérebro de autistas é maior
Descoberta aponta novos caminhos para estudar a origem do transtorno
 
©Shutterstock

Qualquer pessoa que passa alguns momentos com uma criança autista logo percebe os principais traços de seu comportamento: ausência de contato visual, dificuldade de compreender emoções alheias e expressar os próprios sentimentos. O transtorno atinge em média 1 em cada 150 recém-nascidos e, segundo a hipótese atual, combina causas genéticas e ambientais, não totalmente esclarecidas. Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia identificaram dois marcadores biológicos do distúrbio que podem apontar um novo caminho para estudar sua origem: autistas têm cérebro mais pesado e com maior número de neurônios na região do córtex pré-frontal, relacionada às habilidades cognitivas, comunicativas e de interação social.

A descoberta é resultado preliminar de um estudo conduzido pelo neurocientista Eric Courchersne, publicado na Journal of The American Medical Association em novembro de 2011. Sua equipe analisou tecidos do córtex pré-frontal de 13 meninos e adolescentes que morreram entre 2 e 16 anos de idade – 7 deles diagnosticados com autismo. Os pesquisadores descobriram que eles tinham 67% mais neurônios que o grupo de controle. Essa proporção foi observada apenas em relação a esse tipo de célula, pois a contagem de outras estruturas neurais, como as células gliais, foi idêntica à do grupo de controle. Além disso, o cérebro dos autistas revelou-se 17,6% mais pesado e 7% maior que a média. “Futuros estudos com uma amostra maior de tecidos poderão revelar relações importantes entre a contagem de neurônios e a severidade dos sintomas”, afirma Courchersne em seu artigo.

Por Quê? Pessoas tendem a ser mais empáticas quando executam ações simultâneas.

A dança da cooperação
Pessoas tendem a ser mais empáticas quando executam ações simultâneas
 
©Shutterstock

Ações sincronizadas facilitam a concordância sobre os mais diversos temas e a interação social. No entanto, não é fácil ter sintonia fina de pensamentos e movimentos sem a oportunidade de “ensaiar a coreografia”, como fazem os dançarinos. Um dos primeiros pesquisadores a reconhecer isso, há mais de 80 anos, foi o psicólogo social Floyd Henry Allport, professor da Universidade Harvard.

Apesar de permear nosso cotidiano, a sincronia implicada na cooperação não tem nada de trivial. Tal associação é construída apenas durante a interação propriamente dita – é por isso que ninguém aprende a dançar consultando livros ou sites na internet. Pioneiros nessa área, os psicólogos cognitivos Simon Garrod, da Universidade de Glasgow, e Martin Pickering, da Universidade de Edimburgo, investigaram o papel da fala como instrumento de coordenação. Eles observaram que, enquanto executam ações sincronizadas, as pessoas tendem a concordar rápida e involuntariamente sobre conceitos comuns. Exemplo: dois indivíduos, enquanto realizam uma ação conjunta, discutem a cor de uma gravata. Quando um deles diz que a peça é verde, o outro não demora muito para concordar, mesmo que a gravata seja de fato azul. Esse acordo tácito simplifica muito o entendimento.

Os experimentos dos pesquisadores escoceses mostraram também que a estrutura da frase e até mesmo a entonação da fala passam por ligeiras alterações para que a conversação flua sem obstáculos. Muitas vezes, porém, a cooperação exige algum esforço para garantir que as pessoas não reajam na hora errada, ou seja, na vez do outro. É preciso certo grau de sensibilidade para perceber o outro e alternar a fala e a escuta durante uma conversa, ao tocar as teclas no momento exato num duo ao piano ou durante uma dança, por exemplo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Por Quê? Dicas de Leitura.

Autor: Miguel Lucas

Blog do Autor | Artigos do Autor: Miguel Lucas Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo. É autor da Escola Psicologia.

Por Quê? Reiniciar a vida: Deixar de fazer auto sabotagem.

 Reinicie a sua vida: Deixe de fazer auto sabotagem
Muitos podem ser os motivos que nos obrigam a tentar de novo algo que na primeira tentativa não fomos bem sucedidos, ou até mesmo comprovarmos que o caminho que tomámos não nos conduziu ao lugar desejado. Enquanto humanos que somos, e na posse de uma motivação orientada, podemos tentar de novo. Você pode encontrar-se num momento da sua vida onde começar de novo é imperativo. Provavelmente os acontecimentos de vida empurraram-no para a situação em que se encontra, talvez você tenha feito algumas asneiras que contribuíram para o seu estado. Independentemente da causa, ou das adversidades  de vida que enfrenta, existe a possibilidade de tentar novamente. Existe a possibilidade de perceber que pode reiniciar a sua vida.
O seu passado pode ser muito marcante, incisivo e perturbador, e propor-se a reorientar a sua vida pode parecer difícil de fazer. Acredito que sim. Acredito que pode encontrar-se num estado de dúvida, incerteza, com muita ansiedade, preocupação, sentido-se desesperado e até mesmo desesperançado no seu futuro. Todos esses sentimentos por certo são legítimos. No entanto, importa fazer algumas perguntas a si mesmo:
  • “Como é que me quero sentir no futuro?”
  • “O que é que eu quero para mim”
  • “Quais são os meus objetivos? (Os sentimentais, profissionais, de relacionamento, financeiros, e outros…)
Arrisco a responder algumas possibilidades:
  • “Quero sentir-me bem, realizado, boa auto estima e com confiança em mim e no futuro.”
  • “Quero uma vida tranquila, com conforto e bem estar, sentir-me vivo e de bem com a vida.”
  • “Quero ser feliz, alegre, motivado, bem disposto, ter sucesso no meu trabalho, amar e ser amado, ter dinheiro para pagar as minhas despesas.”
Ótimo. Fez questões às quais conseguiu dar resposta. E mais importante que tudo, essas perguntas e respostas, permitem orientar a sua vida de acordo com aquilo que deseja para si. Agora só tem de pegar nisso e dar um impulso na sua vida. Dar um novo e renovado impulso, reiniciando a sua vida. Mas, para que esse reinicio possa constituir uma nova forma de olhar a sua vida, importa desfazer alguns equívocos que podem ter estado a fazer sabotagem aos seus objetivos.
Apresento em seguida alguns equívocos ou ideias que provavelmente foram-se enraizando na sua estrutura mental. Essas ideias passaram a ser falsas verdades que lhe retiram ânimo, toldaram-lhe o pensamento e impossibilitaram a elaboração de decisões acertadas de acordo com os seus objetivos pretendidos.
De uma vez por todas, você deve derrotar essas falsas verdades (crenças limitadoras) para colocar-se com uma atitude positiva antes de reiniciar a sua vida.

EU NÃO CONSIGO FAZER ISSO

Esta é uma afirmação comum. É uma afirmação simples, banal e muito refutada por grandes líderes, em livros de auto-ajuda, por palestrantes motivacionais, e mesmo pelo comum dos mortais. Aparece muitas vezes referenciada em Slogan de campanhas publicitárias, como foi a campanha de Barack Obama, “Yes, we can“. Apesar de existir uma corrente que transmite esperança, e que contraria a afirmação negativa: “Eu não consigo fazer isso“. O que é certo, é que muitos de nós nos momentos de contrariedade e dificuldade da nossa vida, generalizamos essa afirmação para grande parte das coisas, e até mesmo para a própria vida.
Marterizamo-nos e vitmizamo-nos:
  • “Eu nunca mais vou encontrar a pessoa certa.”
  • “Eu nunca mais serei feliz”
  • “A minha vida nunca mais vai sair deste buraco”
  • “Nunca serei capaz de passar o exame de matemática”
  • “Nunca ganharei o suficiente para ter aquilo que gostaria”
  • “Eu não consigo enfrentar o meu patrão”
O que você pensa acerca de si mesmo é realmente poderoso. Se você acha que não pode, que não consegue ou que nada de bom lhe irá acontecer, então provavelmente nesse estado de incapacidade nunca irá encontrar motivação e uma solução para fazer algo que permite reverter esses pensamentos negativos.
Henry Ford disse: “Se você acha que pode, ou você acha que não pode, você está certo”

sabotagem interior

EU ACABO SEMPRE FAZENDO ASNEIRAS

Se no presente momento está insatisfeito com a sua vida, existe uma forte possibilidade de ter construindo ao longo do tempo esta afirmação negativa na sua mente. Claro que este pensamento é legítimo. Mas, por certo não é animador, pelo contrário, retira-lhe forças e credibilidade em si mesmo. Se não é útil, porque razão ele ecoa na sua cabeça? Isto acontece, porque o nosso cérebro é forçado a encontrar respostas. E em última instância dirigimos a atenção para nós mesmos, e culpabilizamo-nos. Sim, na verdade você até pode ser o responsável pelo estado em que se encontra. Mas, construir uma ideia negativa acerca de si mesmo, e “confortavelmente” conviver com isso, não é por certo uma estratégia benéfica.
Então que fazer?
  • Perceba onde, como e porquê fez a asneira?
  • O que fazer, para não voltar a acontecer?
  • O que aprendeu com a asneira?
  • O que essa asneira lhe diz acerca da forma como você pensa?
  • O que precisa mudar no seu pensamento e forma de olhar para si, para que a asneira não se repita?
  • Quer continuar a fazer a asneira?
Se conseguir responder a estas questões, por certo irá ficar mais esclarecido. Com esse esclarecimento em mente, abandone a ideia depreciativa que tem de si mesmo. Essa ideia que de certa forma trás conforto, também tem o reverso da medalha. Quando você percebe que pode mudar algumas coisas para ser bem sucedido, mas que é necessário trabalhar, investir em si e esforçar-se, fica mais fácil verbalizar algo que justifica muita coisa menos boa que lhe acontece. Não se iluda mais, aceite essas asneiras, mas não se confunda nem se funda a elas. Você não é as suas asneiras. Você é aquele que percebe as asneiras que faz, e que tem a possibilidade de arranjar uma forma de evitar que isso volte a suceder. Não use mais uma afirmação que se encaixa no seu momento menos bom, mas que paralisa-lhe a mente na procura de soluções. Se esta afirmação não lhe é útil, não lhe serve, deixe simplesmente de verbalizá-la.

NADA ACONTECE DO JEITO QUE EU QUERO

Esta é uma mentalidade de vítima que você deve abandonar imediatamente. Não há problema em sentir pena de si mesmo no começo do processo de procura de entendimento e justificação para o momento que atravessa. Você pode e deve chorar a sua perda, indignação ou frustração. Mas, de modo bastante breve. Depois você precisa ​​levantar-se, sacudir a mágoa do passado e seguir em frente. A vida não está contra si. Acreditar que sim, só irá fazer com que se afunde ainda mais no seu desespero (do qual você não irá escapar se ficar nesse estado por muito tempo).
As coisas podem ter sido difíceis e o resultado não foi o esperado. Por vezes temos de encarar o lado oculto da felicidade. Inevitavelmente, as adversidades surgem no nosso caminho, experimentamos o sabor do outro lado da conquista, do desafio, do êxtase, da alegria e satisfação. O lado mais sombrio da  felicidade enraiza-se no sofrimento, no fracasso, na perda, na dificuldade, na injustiça, na tristeza e angústia de tudo o que nos impele ao sofrimento e consecutivamente a mudar crenças limitadoras.
Mas o que aconteceu até agora, não quer dizer que continue a acontecer. Se assim fosse nada mudava, nada melhorava, a vida seria estática. Nada pode estar mais longe da verdade. A vida é fluída, a vida não pára. Se assim é, e com este pensamento em mente, perspetive algo de melhor para si. Retire-se da sombra dos seus pensamentos negativos. Pense como gostaria que as coisas funcionassem para si. Agora acrescente-lhe uma pitada de esperança. Em seguida apoie essa esperança, seja o braço direito da sua esperança renovada. Motive a sua esperança, dei-lhe suporte, energia, alimente-a através da ação. Faça coisas orientadas pelo pensamento positivo. Desafie-se a ser bem sucedido!

NÃO VALE A PENA SEGUIR OS MEUS SONHOS

Todos merecemos a oportunidade de buscar a satisfação na nossa vida. Mas, por vezes, pouco a pouco, devido à interpretação dos acontecimentos negativos do nosso passado, emerge uma desmotivação. A descrença instalada constrói a percepção que não vale a pena seguir os seus sonhos e desejos. Esta ideia é suportada por uma mecanismo de defesa. Não nos propomos a seguir os sonhos, para evitar a dor e o sofrimento que julgamos vir a sentir com mais uma futura desilusão. Com base na mágoa do passado e uma descrença no futuro, comprova a teoria que é preferível não correr atrás do que é bom para si. Este até parece ser um pensamento lógico. De certa forma é, tal como já referi, funciona como uma proteção à possível desilusão, derrota e fracasso. É, no entanto uma crença tóxica, desadequada e destruidora.
Perante uma crença tão incapacitante, a pessoa caminha num eterno vazio. A forma de restabelecer a sua motivação, força e energia para propor-se a acreditar que vale a pena seguir os seus sonhos, é orientando-se por aquilo que quer e não por aquilo que sente. Perante uma conclusão negativa, o sentimento é igualmente negativo, e nesse estado as suas perspetivas são olhadas mediante essa realidade sentida. Para reverter o processo é necessário imaginar o que sentiria ao alcançar o que deseja. Foque-se naquilo que quer alcançar e no que sentiria quando isso se tornar realidade. Depois, na posse desse sentimento, faça coisas que o aproximem dos seus sonhos.

EU TENHO DE CASTIGAR QUEM ME PREJUDICOU

Às vezes, quando uma pessoa tem que começar de novo, sente-se a necessidade de vingança em relação a parte (ou partes) que podem ter contribuído para a sua situação atual. Isto é completamente inútil. Não me estou a remeter para questões jurídicas. Isso tem de ter outro tipo de abordagem. Refiro-me à normal interação do dia a dia da vida de cada um de nós. Na verdade, é inteiramente contraproducente e um desperdício total de tempo focar a sua atenção e energia em algo que vai alimentar ainda mais o seu estado de negatividade, e eventualmente criar mais problemas
Supere isso. Deixe isso partir. Limpe a sua mente de todo esse absurdo. Alimentar o fúria só irá fazer aumentar a sua ansiedade, contribuindo para o seu mal estar. A fúria e a raiva, são sentimentos que por vezes lhe transmitem capacidade. Isto acontece devido à grande libertação de energia e ímpeto, impele-o para a ação. Mas esta é uma ação que em nada contribui para a solução e realinhamento de vida.
Importa reverter todo esse ímpeto para a construção de percursos de ação positivos e que estejam alinhados com os objetivos pretendidos para a sua vida, dentro de uma perspetiva de auto realização. Foque-se em si, gaste a sua energia consigo.
sabotagem pessoal

EU NÃO CONSIGO O QUE QUERO POR CAUSA DA ECONOMIA

Este é um pensamento que tem vindo a ser difundido na atualidade. A grande maioria da pessoas parece querer culpar  qualquer circunstância ruim na sua vida apontado o dedo à crise económica. A realidade é que os fatores externos raramente são obstáculos intransponíveis, somos nós que fazemos isso acontecer. Obviamente que a economia tem um peso relativo no nosso sucesso, assim como muitas outras coisas têm. Temos que ter uma atenção redobrada, quando todo mundo está em estado de alerta relativamente à economia, podemos ter uma tendência para generalizar isso aos problemas que enfrentamos, e arranjamos uma boa desculpa para não fazermos nada.
Normalmente, inibimos a mudança e deixamos de adaptar-nos às novas realidades que nos rodeiam. Você pode ter de fazer as coisas um pouco diferentes. Você precisa colocar um olhar novo numa velha ideia. Você pode ter que fazer ajustes, tanto pessoais quanto profissionais, mas ainda assim pode sobreviver e até prosperar nesta economia ou noutra qualquer. Não deixe que essa avalanche dramática e estado de pânico geral impossibilite fazer aquilo que ainda é possível ser feito.

EU SÓ TENHO DE TER MUITA CALMA

Finalmente, quando confrontado com começar de novo, você pode ter tendência para procrastinar. A razão para que isso possa acontecer, é por arranjar desculpas para si mesmo. Por exemplo, você pode agarrar-se à falsa justificação que já passou por muita coisa ultimamente e merece ter calma por algum tempo. Embora seja geralmente uma boa ideia para “refrescar” depois de uma grande mudança de vida e antes de fazer qualquer grande decisão, não deixe que isso se torne num impedimento. As suas oportunidades de começar de novo, certamente surtirão maior efeito agora. Quanto mais você esperar, mais difícil será conseguir-se reverter a situação em que se encontra. Não deixe que o medo, mentiras e desculpas possam retê-lo.
As coisas até podem ir com alguma calma, mas passo a passo. Quer dizer, que mesmo lentamente você está a movimentar-se, está a fazer coisas para ir ao encontro do que pretende alcançar. Aguardar, é ficar parado. Fazer as coisas com calma, deve ser considerado, lentamente, pouco a pouco fazendo algo.

DEIXE DE FAZER AUTO SABOTAGEM E REINICIE A SUA VIDA

Reiniciar sua vida não é fácil. A primeira batalha que você tem que ganhar está na sua própria cabeça. A forma mais capacitadora que acredito surtir efeito é tendo uma atitude positiva, e implementar o pensamento positivo na sua vida, acabando com a auto sabotagem. Estas sabotagens como podemos verificar, estão mascaradas e enraizadas por um conjunto de desculpas sem sentido, que criam uma imagem negativa de si mesmo. O seu cérebro tende a acreditar em tudo o que ouve, ou que você verbaliza para si mesmo. Se você pode abolir o diálogo auto crítico da sua mente e substitui-lo por mensagens de incentivo, reconfortantes e que puxem por si, então você estará construindo um caminho para derrotar essas sabotagens  e criar uma nova forma de olhar a vida.

RESUMINDO

Na grande maioria da vezes perante a constante auto sabotagem da nossa vida, percebemos o que está acontecendo, numa fase muito avançada do problema. Isto acontece devido à dificuldade de mudar hábitos e rotinas de pensamento instituídas que minam a mudança de perspetiva. Numa situação de caminhar na sua vida em piloto automático, tudo parece natural, até mesmo a forma como aceita as suas debilidades, incapacidades e asneiras. Neste estado de aceitação confuso, funde-se a uma imagem depreciativa de si mesmo, comprovada pelo seu diálogo auto-crítico negativo.
A sua própria forma de pensar, suga-lhe a vida. Essa negatividade instalada é como uma erva daninha a crescer no quintal da sua casa, propaga-se rapidamente e toma o espaço só para ela.  Mata a esperança e a oportunidade para a mudança.
Você precisa de um novo caminho para sair dessa  forma de pensamento negativo que instituiu na sua rotina diária. E esse caminho pode construir-se na forma de uma pergunta:
“Se você continuar a seguir os mesmos padrões, quais são as chances de vir a alcançar as coisas que você quer e tornar-se na pessoa que espera ser?”
Arrisco a dizer que as suas hipóteses são extremamente reduzidas. Nenhum de nós escreve uma história de vida mais enriquecida sem uma mudança no padrão de ação. Abandone o seu círculo de hábitos de auto sabotagem. Reinicie a sua vida, tendo noção que deve eliminar as falsas verdades que foi construindo e que durante muito tempo orientaram as suas decisões. Acredite em si. Faça coisas que suportem a crença que tem em si. Torne-se no seu maior aliado. Invista na sua vida, você é o seu maior accionista.
Abraço

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Por Quê? Homoparentalidade e Ética no Campo da Psicologia.

 Homoparentalidade e Ética no Campo da Psicologia.
Atualmente, os homossexuais vêm lutando por seus direitos, tendo obtido avanços significativos na área jurídica, inclusive a possibilidade de uma das novas formas de constituição familiar, conceituada como homoparentalidade. Esse novo panorama que se apresenta exige dos profissionais de diversas áreas, inclusive da Psicologia, novas formas de pensar o indivíduo nesse novo contexto familiar para lidar com as situações que virão a se apresentar.
A homossexualidade designa a atração sexual e/ou afetiva por indivíduos do mesmo sexo, e, conforme registros históricos, existe desde o surgimento da humanidade, tendo sido considerada de diferentes formas conforme a cultura vigente em cada época. Desde o surgimento do Cristianismo a homossexualidade é vista de forma preconceituosa, considerada como perversão. O descobrimento da AIDS na década de 80, atrelada aos homossexuais, amplificou esse preconceito e a estigmatização desses indivíduos. Apesar do grande preconceito ainda existente na sociedade, importantes conquistas estão sendo obtidas.
A homossexualidade era definida pela Medicina até 1973 como transtorno sexual, quando então sua associação com patologia foi abandonada pela Associação Americana de Psiquiatria, e em 1990 pela Organização Mundial da Saúde. Em 1999 o Conselho Federal de Psicologia estabeleceu a resolução CFP n° 001/99 afirmando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”, e estabeleceu que nenhum tratamento deveria objetivar curar a orientação sexual de qualquer indivíduo.
Vindo ao encontro destas conquistas, destaca-se aqui, no âmbito jurídico, em 05 de maio de 2011, que a união estável para casais do mesmo sexo foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, pois conforme a Legislação Brasileira, a família consiste na base da sociedade, e todo indivíduo tem direito a constituir família (GONÇALVES, BORBA, 2011). Paralelo ao reconhecimento jurídico pode-se observar o posicionamento contrário, tanto da Igreja Católica, quanto de representantes do governo, e da sociedade, demonstrado pelos inúmeros casos de homofobia, o que demonstra o conflito entre os direitos humanos do indivíduo e aquilo que culturalmente espera-se desse indivíduo e considera-se moralmente aceitável e “normal”.
Ainda segundo GONÇALVES, BORBA (2011), esse modelo familiar considerado normal, formado pelo casal heterossexual e com o objetivo de procriação, tem suas origens na concepção de a sexualidade ter como única finalidade a procriação, como função natural dos órgãos sexuais, e a desqualificação do prazer sexual, idéia presente na cultura grega, ainda anterior ao Cristianismo. Atualmente, a família independe da finalidade de procriação, sendo o local de realização e de desenvolvimento da personalidade do indivíduo, o que não exige exclusivamente a união heterossexual, possibilitando o surgimento da família homoparental.
*Acadêmicas do VI nível do Curso de Psicologia da Faculdade Meridional/ IMED.
O termo homoparental surgiu em Paris em 1997 criado pela APGL (Associação de Pais e Futuros Pais Gays e Lésbicas), e designa a situação na qual pelo menos um adulto homossexual, é ou deseja ser, pai ou mãe de no mínimo uma criança. Os filhos, nesse caso podem vir de uma recomposição familiar após uma união heterossexual; co-parentalidade, quando a criança é gerada sem que exista um comprometimento conjugal entre o pai e a mãe; adoção; crianças geradas por novas tecnologias reprodutivas, como inseminação artificial ou barriga de aluguel.
No âmbito da psicologia surgem questionamentos quanto ao desenvolvimento biopsicossexual das crianças pertencentes a este contexto familiar, e quanto á ausência de modelos de identificação masculino e feminino, principalmente sob o prisma da Psicanálise. (PERRONI, COSTA, 2008). Nesta perspectiva, segundo SILVA (2008), apesar de existirem pesquisas demonstrando o sucesso dos homossexuais no exercício da parentalidade, sua capacidade de cuidar de uma criança e oferecer-lhe uma convivência familiar saudável é questionada por diversos setores sociais por influência do exercício de poder da heteronormatividade e não aceitação das diferenças e múltiplas possibilidades existentes para manutenção de uma família. GOMES (2003) ainda cita que estudos realizados nos Estados Unidos com famílias homoparentais não demonstraram diferenças no desenvolvimento psicológico e escolar das crianças, juntamente aos aspectos voltados à adaptação social, quando comparadas com famílias nucleares convencionais.
Conforme o Conselho Federal de Psicologia, não existem fundamentos teóricos, científicos ou psicológicos condicionando a orientação sexual como fator determinante para o exercício da parentalidade, sendo relevantes para isso as condições subjetivas de pessoas, de qualquer orientação sexual, para desempenharem os papéis de pais e de se vincularem afetivamente a crianças ou adolescentes. (CASTRO, VERONA, 2008).
Na Espanha, uma mudança legal garantiu não apenas direitos isolados, mas as mesmas condições em todas as esferas da vida, substituindo na lei a exigência de sexos distintos para ações cotidianas conjuntas de um par, como o casamento e a parentalidade. Quanto aos países da União Européia, a Holanda é o único país em que um casal de homossexuais pode adotar uma criança holandesa, desde 2001; as legislações holandesa e dinamarquesa permitem a adoção de uma criança pelo companheiro homossexual do seu pai ou mãe; as legislações alemã e dinamarquesa limitam o acesso à procriação assistida a mulheres que vivam num casal homossexual, ao contrário das legislações inglesa, galesa e espanhola; na Bélgica, Holanda e Portugal, não havendo disposições legislativas específicas, são os estabelecimentos especializados que determinam quem pode beneficiar-se das técnicas de reprodução assistida. (SALVATERRA, 2007).
Segundo o Código de Ética, o psicólogo deve atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural; deve trabalhar visando promover a saúde e qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuir para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; sendo vedado induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
A partir desses princípios norteadores, é necessário que o psicólogo repense seus conceitos e amplie seu entendimento para a compreensão das novas formas de organização familiar que estão surgindo, despindo-se de eventuais preconceitos e agindo eticamente nas relações apresentadas.
Links:

Resolução CFP 001/99: http://pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao1999_1.pdf
Link cartilha cfp: http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/cartilha_adocao.pdf
Entrevista com psicólogo do judiciário Maurício Ribeiro de Almeida: http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/160/frames/fr_opiniao.aspx
Caso censura a psicóloga: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_090731_002.html

Por Quê? Comer pouco, mantém o cérebro jovem?

Comer pouco, mantém o cérebro jovem

Descoberta molécula activada apenas por dieta de baixa caloria

2011-12-20
Restrição calórica significa prolongar a vida.
Restrição calórica significa prolongar a vida.
Segundo avançou uma equipa de investigadores italianos, comer pouco ou moderadamente activa uma molécula que ajuda o cérebro a manter-se jovem. Os cientistas da Universidade Católica do Sagrado Coração, de Roma, descobriram que a CREB1 se activa no cérebro dos ratos submetidos a uma dieta baixa em calorias.

O estudo publicado recentemente na «Proceedings of the National Academy of Sciences» revela que a molécula estimula os genes relacionados com a longevidade e, por sua vez, o bom funcionamento cerebral. Esta é a primeira investigação que atesta um mediador dos efeitos da dieta sobre o cérebro.
A descoberta poderá ter importantes implicações para o desenvolvimento de futuros tratamentos para manter o cérebro jovem e prevenir sua degeneração e o processo de envelhecimento. Porém, até agora se desconhecia o mecanismo molecular concreto responsável por este efeito positivo, segundo o estudo.

A equipa espera conseguir activar a CREB1 através de novos remédios para manter o cérebro jovem, sem a necessidade de uma dieta rigorosa. Além disso, o estudo lança luz sobre a relação entre doenças metabólicas, como diabetes e obesidade, e o declínio das actividades cognitivas.

A restrição calórica significa um consumo de até 70 por cento dos alimentos que seriam consumidos normalmente e é uma forma conhecida para prolongar a vida e melhorar a capacidade cognitiva, comprovada por diversos modelos experimentais.

Os ratos submetidos à limitação de calorias não se tornam obesos nem desenvolvem diabetes, apresentando maior desempenho cognitivo e de memória e tornando-se menos agressivos. Além disso, não desenvolvem Alzheimer, ou demoram muito mais. Estudos anteriores já comprovavam que a obesidade é prejudicial para nosso cérebro, causando envelhecimento precoce e tornando-o susceptível a doenças comuns em idosos, como o Alzheimer e Parkinson.

Por Quê? Ansiedade.

  Ansiedade.


Ansiedade acontece quando algum sinal externo vago, indica uma catástrofe que não pode ser identificada mas que é iminente. O novo, o desconhecido, perigo, situação de medo, situação de avaliação, expectativa, esperar por resultados, a espera por uma punição, um problema ou a falta de tempo podem causar ansiedade. A ansiedade pressupõe temores de contato pessoal ou de qualquer demanda ambiental, mesmo que não hajam motivos óbvios, deixando a pessoa paralisada com terror. O ansioso sente frio no estômago, taquicardia, transpiração, falta de ar, tremores, micção freqüente e imediata, frio, calafrios, tontura, vertigem, dor de cabeça, insônia e outras alterações.

Ninguém é ansioso, a pessoa fica ansiosa por alguma situação vivida ou por algum distúrbio psiquiátrico. Às vezes, o paciente ansioso tem comportamentos que impedem o tratamento terapêutico e, nestes casos, precisa ser medicado para que o tratamento prossiga. A partir da queixa de uma pessoa ansiosa e da observação de seus comportamentos, pressupõe-se que hajam situações que provoquem ansiedade neste indivíduo. As diversas abordagens teóricas, em psicologia, tratam de forma diferente das pessoas que sofrem de ansiedade. Há necessidade de se fazer uma checagem para descobrir sinais de situações ansiógenas na vida do indivíduo, em seu ambiente. Caso não haja eminência de uma situação geradora de ansiedade, o terapeuta pode levantar a hipótese de um problema de origem psiquiátrica. Podemos observar que as pessoas ansiosas falam compulsivamente, possuem movimentos rápidos e repetitivos, evitam o silêncio e se esquivam das situações, tentando finalizá-las rapidamente.

É importante atentar para o fato de que nem sempre um comportamento sozinho quer dizer que o indivíduo esteja ansioso. Um exemplo disto pode ser retirado das pessoas que falam muito. Elas, geralmente, ouvem o que os outros falam, prestando atenção ao que lhes é perguntado para poderem responder às questões. A pessoa que está ansiosa também pode falar demais, mas não ouve o outro. Observar o conjunto de comportamentos é, portanto, fundamental para que não cheguemos a conclusões equivocadas. A ansiedade é uma experiência individual, difícil de ser compartilhada com o outro. Tem caráter genérico. Geralmente, os sentimentos de ansiedade acompanham a depressão. A teoria comportamental tem como primeiro modelo de ansiedade a punição, que seria o fato de aparecerem sintomas da ansiedade toda vez que vamos sofrer uma punição inevitável. Situações de conflito, onde a pessoa tem que escolher alguma coisa, sendo que a escolha pressupõe também a perda de alguma outra coisa, também podem gerar ansiedade.

Autoria: Andréia Gonçalves

Por Quê? Emoção e Sentimento.


Emoção e Sentimento



A emoção é uma experiência afetiva que aparece de maneira brusca e que é desencadeada por um objeto ou situação excitante, que provoca muitas reações motoras e glandulares, além de alterar o estado afetivo. Nossa existência está contextualizada no mundo e como tal, vivemos cercados de objetos, situações e de outras pessoas com quem interagimos. Tudo o que nos cerca provoca um desejo de afastamento ou de aproximação e estes desejos, mesmo que não sejam realizados, constituem a experiência afetiva de cada um. Para muitos teóricos, a diferença existente entre emoção e sentimento diz respeito apenas ao grau de intensidade e, neste caso, um estado afetivo mais suave, relacionado com as características do objeto em questão, constituiria um sentimento, enquanto que a emoção seria um sentimento mais intenso.

Não existe uma classificação precisa para emoções e sentimentos, mas há um certo consenso entre os profissionais da psicologia que consideram alegria, tristeza, medo e raiva como emoções fundamentais. A característica e intensidade da emoção depende do objeto que a desencadeia e, mesmo que as reações orgânicas que aparecem pareadas a uma emoção forem induzidas por injeção de hormônios ou outras drogas, a emoção sentida frente a um objeto ameaçador será distinta da induzida artificialmente. Algumas reações motoras ou glandulares acompanham diferentes emoções, como é o caso do choro que pode aparecer junto com emoções diferenciadas. As reações orgânicas aparecem depois da compreensão que o indivíduo tem da natureza do objeto desencadeador da emoção. Existem várias teorias relacionadas às emoções e as dificuldades encontradas para estudar o assunto são muitas. As duas teorias principais da emoção são a periférica e a excitatória.

De acordo com a teoria periférica, a emoção depende de um conhecimento prévio e a repercussão orgânica é desencadeada por uma reação afetiva a este conhecimento. Neste conceito, as reações nos órgãos viscerais ou musculares antecedem à emoção, que é desencadeada quando o indivíduo toma conhecimento destas reações. A teoria excitatória é mais recente e valoriza a idéia de que a percepção do valor que o objeto tem, no momento em que ele se apresenta ao sujeito, é tão importante quanto a percepção das excitações, que são produzidas pelos órgãos periféricos no desencadeamento das emoções.

Autoria: Alexandre Dal Pizzol

Por Quê? O Cortex Prefontral é o Nosso "Monitor Moral"?

É O Córtex Prefrontal Nosso "Monitor Moral"?

O Sistema Prefrontal, ou córtex Prefrontal, é uma das maiores e críticas sub-regiões no cérebro humano. Brodmann estimou que constitui 29% do córtex dos seres humanos, em comparação com 17% chimpanzés, 7% em cães, e de 3,5% em gatos.

O seu elevado grau de desenvolvimento em seres humanos, sugere que ele também podem mediar uma variedade de funções especificamente humanas, muitas vezes referidas como "Funções Executivas", tais como o pensamento abstrato, criatividade na resolução de problemas, e seqüenciamento temporal do comportamento.

O método da lesão é desde cedo um marco para nossa compreensão sobre o córtex prefrontal; e isto aconteceu através do caso de Phineas Gage, um trabalhador pedreiro que foi ferido por uma explosão que levou uma barra de ferro através do seu lobo frontal esquerdo. Gage sobreviveu ao bizarro acidente, mas depois ele começou a mostrar graves alterações da personalidade que foram descritos por Harlow (o médico que cuidou dele e salvou sua vida).

Antes do acidente Gage era um trabalhador sério e consciente, mas depois da recuperado tornou-se imaturo, como uma criança, socialmente inadequado e irresponsável. As descrições iniciais de Harlow das funções do lobo frontal foram completadas por muitos estudos subseqüentes das pessoas com tumores frontais, lesões do lobo frontal, e tratamento cirúrgico de epilepsia, psicose ou transtorno obsessivo-compulsivo. Este trabalho indica que danos substanciais no córtex prefrontal produzem uma síndrome muito semelhante ao de Gage.

Embora a inteligência geral não é necessariamente prejudicada por lesões frontais, os indivíduos com lesão frontal substancial são afetados em outras capacidades, tais como a volição, a capacidade de planejar, e o julgamento social.

Dois diferentes subtipos de "Síndromes Frontais" têm sido observados:

As Lesões orbitais da região prefrontal do córtex (a mais "primitiva" parte do córtex frontal sobre a sua superfície inferior, ligeiramente acima dos olhos) fazem as pessoas eufóricas, hiperativas, e inclinadas ao comportamento social inadequado, como abordagens sexuais com pessoas desconhecidas.

As lesões da porção dorsolateral (o exterior das convexidades dos lobos frontais na parte lateral do cérebro) tornam as pessoas apáticas, inativas fisicamente, e menos capazes de realizar tarefas cognitivas complexas, como a formulação de um conceito abstrato.

Dentro dessas síndromes, Não obstante, reside um núcleo comum: a diminuição da capacidade de prosseguir metas dirigidas pelo comportamento, baseada na integração das questões ambientais e internas. Esta é provavelmente a função básica do córtex prefrontal.

Ao propósito, o córtex pré-frontal amadurece particularmente tarde em seres humanos, concluindo seu desenvolvimento na terceira década de vida (O que explica em forma parcial o comportamento "Tipicamente Adolescente" irritável, inseguro e confuso).

"BRAVE NEW BRAIN", Conquering Mental Illness in the Era of the Genome, Nancy C. Andreasen, 2000, pages 68 - 69



Mudanças Cerebrais Durante a Adolescência

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Mudanças Cerebrais Durante a Adolescência

Existem várias partes do cérebro que sofrem mudanças durante a adolescência:
  • Em primeiro lugar, o núcleo estriado ventral direito, que regula a recompensa motivadora de comportamento, enfrenta certas mudanças. Estas diferenças podem orientar o cérebro adolescente para se ligar com comportamentos de risco e alta recompensa.
  • Em segundo lugar, o corpo caloso desenvolve antes e durante a puberdade.
  • Terceiro, Mudanças na glândula pineal, que produz o hormônio melatonina, crítica para levar o corpo a dormir (é entendido como a chave para secretar hormônio melatonina). O pico deste hormônio se produz muito mais tarde no ciclo diário (de 24 horas) durante a adolescência do que em crianças ou adultos (Isso produz que os adolescentes sintam sono cedo y durmam tarde demais).
  • Em quarto lugar, o cerebelo, que regula postura, circulação e equilíbrio, continua crescendo durante a adolescência tardia. O cerebelo também influencia outras partes do cérebro responsáveis por ações motoras e está envolvida em funções cognitivas, incluindo a língua.
  • Por último, o córtex pré-frontal, que é responsável por importantes funções executivas de alto nível, incluindo cognição, é a última parte do cérebro a ser podadas. Esta área cresce durante o período de pré-adolescente e, em seguida, encolhe como conexões neurais são podadas durante a adolescência. Estudos recentes têm sugerido que a forma como o córtex pré-frontal é desenvolvido durante a adolescência pode afetar regulamento emocional.
"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 46

Cérebro Adolescente em Construção


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Cérebro Adolescente em Processo de Construção

Antes que a tecnologia de diagnóstico por imagens estivera disponível, houve uma grande convicção entre os cientistas, incluindo psicólogos, que o cérebro já havia completado seu desenvolvimento à idade de 12 anos. Uma razão para essa crença é o fato que o tamanho do cérebro cresce muito pouco durante os anos da infância. Pela idade de 6 anos, o cérebro já chegou ao 90-95% do tamanho adulto. Apesar do tamanho, o cérebro adolescente pode ser mais bem entendido como em "Processo de Construção".

As imagens cerebrais revelaram que tanto o volume, assim como a mielinização continua através da adolescência e a idade adulta precoce (ou seja, entre 20 e 30 anos).

Estudos das imagens cerebrais de adolescentes conduzidas por Jay Geidd do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos têm mostrado que o cérebro adolescente demora em madurar; tanto a matéria cinza como a branca estão sujeitas a importantes mudanças estruturais, mesmo anos após da puberdade (Giedd e colaboradores, 1999; Giedd, 2004).

Os estudos de Giedd têm revelado uma segunda onda de proliferação neuronal e redução dos circuitos neurais que ocorrem após da infância; e que a parte crítica final desta segunda onda afeta algumas das mais elevadas funções mentais, isto acontece geralmente no final da adolescência. Este enfraquecimento neural e mielinização alteram o número de sinapses entre os neurônios (Wallis e colaboradores, 2004; Giedd e colaboradores, 1999; Giedd, 2004).

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 45



As Emoções e o Aprendizado

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As Emoções e o Aprendizado

Por longo tempo, O componente emocional tem sido descuidado na educação institucionalizada. Contribuições recentes dos neuro-cientistas estão ajudando a resolver essa deficiência, revelando a dimensão emocional do aprendizado.

A diferença da "afeição" (a qual tem uma interpretação consciente), as emoções surgem a partir de processos cerebrais automáticos e estas são necessárias para a adaptação e regulação do comportamento humano.

As emoções são complexas reações que habitualmente são descritas em termos de três componentes: um determinado estado mental, mudanças psicológicas e impulso para o feito.

Por isso, ao confrontar uma situação percebida como perigosa, as emoções que se geram pode simultaneamente envolver a ativação do circuito responsável por medo, as reações físicas típicas do medo (por exemplo: aceleração de pulso, palidez e sudorese) e a reação de resposta (confronto ou fuga).

Cada emoção responde a diferentes sistemas funcionais, e seu próprio circuito cerebral que envolve estruturas que nós chamamos o “Sistema Límbico” (também conhecido como "o site das emoções"), assim como estruturas corticais, principalmente o córtex pré-frontal que desempenha um papel fundamental na regulação emoções.

Ao propósito, a córtex pré-frontal amadurece particularmente tarde em seres humanos, concluindo seu desenvolvimento na terceira década de vida.

Isto significa que o amadurecimento do cérebro adolescente dura normalmente mais do que era suposto, o que contribui para explicar certas características do comportamento: o pleno desenvolvimento do córtex pré-frontal e; portanto, a regulação das emoções e a compensação para os excessos do sistema límbico ocorrem relativamente tarde no desenvolvimento individual.

As contínuas mudanças tornam impossível separar os componentes psicológicos, emocionais e cognitivas dum comportamento particular.

A força desta inter-conectividade explica o impacto substancial das emoções na aprendizagem. Se existe uma emoção positiva com a aprendizagem isto facilita o sucesso da mesma, enquanto, se há uma percepção negativa, isto pode resultar no fracasso do aprendizado.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 2

Por Quê? Existem Diferentes Tipos De Inteligência?

Existem Diferentes Tipos De Inteligência? (3)
Temos "Inteligência Emocional"?

Uma terceira teoria que desafia o concepto de “Coeficiente de Inteligência” (“QI") é a "Inteligência Emocional" ("EQ"), popularizado pelo psicólogo e jornalista cientifico Daniel Goleman. Em seu best-seller de 1995, "Inteligência Emocional: Porque pode importar mais do que QI?". Goleman afirma que as emoções duma pessoa jogam um papel significativo no pensamento, na tomada de decisões e sucesso no futuro. Ele define essa forma de inteligência como um conjunto de habilidades que incluem o controle dos impulsos, auto-motivação, empatia, e a capacidade de se relacionar bem com as outras pessoas.



Goleman defende que a auto-consciência, é a chave para ser verdadeiramente inteligente emocionalmente, porque permitem a pessoa exercer auto-controle. Com suficiente auto-consciência, é possível desenvolver diversos mecanismos de enfrentamento que permitem a pessoa passar dum estado emocional negativo para um mais positivo. Por exemplo: contar até dez como meio para diminuir a sensação de raiva súbita.



Tal como acontece com a teoria Garner das inteligências múltiplas, o conceito de Goleman o “EQ” tem sido adotado por várias escolas nos Estados Unidos, e usá-lo para desenvolver programas de "Alfabetização Emocional", com o fim de ajudar aos alunos a aprender a controlar sua raiva, frustração e solidão. As crianças que estão irritadas ou deprimidas são capazes de aprender bem; e aqueles com dificuldades emocionais de longa duração são capazes de superá-las por completo. La Melhora da estima e auto-motivação dos alunos ajuda-os a um melhor desempenho nos exames.



Como o “IQ”, cada uma dessas concepções alternativas de inteligência tem sido criticado. Os críticos da teoria das “Inteligências Múltiplas", por exemplo, apontam a falta de evidências empíricas que a sustentam.



Os críticos do conceito de “EQ” argumentam que elas são medidas de conformidade e não de habilidade: Quem, a final, pode dizer quando a raiva ou tristeza (ou outra emoção) duma pessoa é ou não é adequada para uma situação particular? Os cépticos do “EQ” também apontam que os estudos científicos não encontraram uma relação convincente entre auto-estima elevada um melhor desempenho acadêmico.



Embora tais críticas sejam consistentes, creio que há um valor considerável em considerar a inteligência humana como formas que nos permitem apreciar a enorme diversidade como as pessoas pensam e se comportam.

"EMBRACING THE WIDE SKY", A Tour Across The Horizons of The Human Mind, Daniel Tammet, 2009, pages 51 - 52

Por Quê? Inteligência Emocional.


O que é inteligência emocional?
Não existe uma definição para inteligência emocional, mas podemos dizer que está relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face a frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
Segundo Daniel Goleman, pai do termo Inteligência Emocional, mais importante do que ter um Q.I. elevado, é saber controlar as suas próprias emoções, e deixando assim de lado a tese de que a capacidade intelectual é um fator fundamental para o sucesso, seja ele profissional ou acadêmico. Seria algo como: o mundo ganharia mais pessoas equilibradas e medianas do que com gênios neuróticos. Goleman quer provar que o controle emocional de uma pessoa é que vai determinar sua inteligência.
Para que chegue a esse nível seria preciso trabalhar o emocional, algo precisa ser feito desde a infância. A relação família educação que a criança recebe na escola são fundamentais na busca desse controle. Importante também que a criança tenha uma infância tranqüila e bem estimulada e levar em conta as aptidões individuais de cada um. É nesse ponto que relacionam os conceitos de inteligência múltipla e emocionais.
Há quem é contra as teorias de Goleman, um deles é o doutor em Psicologia Escolar Fernando Becker. Segundo ele Goleman desenterra conceitos amplamente criticados e faz uma grande salada para vender. Diz também que Goleman faz uma sinfonia das velharias da psicologia, junta tendências antagônicas, os ignorando os confrontos entre elas, não em nome de teoria cientifica, no ponto de vista cientifico é uma obra equivocada.
Os conceitos antagônicos são testes de Q.I., e faz entender que inteligência é aquilo que o teste de Q.I. mede, sendo que uma das primeiras coisas que Piaget (educador suíço, 1896-1980), fez foi afirmar, que testes de Q.I. não permitiam pesquisa consistente sobre o desenvolvimento da mente. Os testes de Q.I. provem de uma concepção de que o ser humano tem dimensões afetivas e cognitivas inatas que se mantém por toda vida como um software básico. E quando Goleman fala de aprendizagem, resgata outra velharia que é o Behaviorismo, que diz que os processos de aprendizagem se dão por repetição, o que é condenada pelos psicólogos não só por ser inocula, mas prejudicial.
Becker diz que não sabe de onde as pessoas tiram que as relações humanas pode ser um mar de rosas sempre. Segundo ele isso não existe, pelo contrário, os ambientes onde os diálogos são francos muitas vezes ásperos, são muito mais saudáveis. Não existe camuflagem.
O livro de Goleman mostra ao leigo que a inteligência emocional é importante para ter sucesso na vida, o que é uma perspectiva utilitarista, segundo Becker, porque inteligência emocional é saber coordenar a vida em integração com uma determinada sociedade. O máximo da inteligência emocional é colocar como objetivo o bem-estar coletivo. Quando se trata do julgamento moral na criança, Piaget coloca a autonomia como o máximo do desenvolvimento. É um salto de qualidade na visão de indivíduo e de sociedade. Goleman pega o conceito e reduz para: “Você pode se dar bem mesmo que todo mundo se rale”.
Conclusão
A Inteligência Emocional, é a combinação de emoção, razão e cérebro, e conforme demonstrado chegamos a definição de que a Inteligência Emocional é uma contribuição efetiva à gestão empresarial.
Uma pessoa que está de bem consigo mesma, pode render muito mais a uma empresa do que uma pessoa que traz todos os seus problemas para a empresa, fazendo com que sua produção caia, e conseqüentemente atrapalhando a todos os outros que trabalhem com essa pessoa. Então, trabalhando-se essa inteligência, a pessoa iria canalizar as emoções para os momentos apropriados, ela aprenderia a lidar com sua emoções e deixar a razão acima de tudo isso.
Para que se possa estimular deve ser feito um projeto de ajuda para a interação entre o meio físico e social, ou seja, estimulando desde de pequeno, na escola, em casa, na rua, etc.
Poderia se dizer que a Inteligência Emocional, poderia ser um modismo, pois é uma coisa nova, e que em nosso ponto de vista deveria ser introduzida no mercado de trabalho.
Bibliografia
VEJA. Inteligência emocional. Revista Veja, Edição 1478, 15/01/97. Editora Abril. São Paulo.
ISTOÉ. A solução PMDB. Revista IstoÉ. Edição 1499. 24/06/98. Editora Abril. São Paulo.
VÍTOR, Gilberto. Escola de Educação Emocional. http://www.cdic.com.br/emocio.htm