domingo, 27 de julho de 2014

A psicologia da mentira: porque todo mundo mente?

A psicologia da mentira: porque todo mundo mente?

PERIGO...PERIGO...PERIGO...PERIGO...PERIGO
E quem mente o tempo todo? Pseudolalia ou Mentira patológica
Podemos dividir o mentiroso patológico em dois grupos:
1) a pessoa que mente com uma alta frequência mas não acredita nas suas mentiras;
2) a pessoa que mente frequentemente mas acredita que as suas mentiras são verdades.
O fato de acreditar ou não no que se diz é a grande diferença. No primeiro tipo, a pessoa mente por sua própria história de reforçamento, ou seja, pelas experiências pessoas que teve e lhe fizeram crer que mentir é melhor, na maior parte dos casos, do que dizer a verdade. Em outras palavras, a pessoa foi mais premiada ao mentir do que dizer a verdade.
No segundo tipo, há um indício de doença mental, pois acreditar fielmente em suas próprias mentiras pode significar um distúrbio psicológico grave. Entretanto, para sabermos ao certo se a pessoa possui uma doença e qual forma de doença é, precisamos fazer uma avaliação psicológica e psiquiátrica para fecharmos um diagnóstico.

Conclusão
A mentira é comum, está por toda a parte e é dita milhares de vezes ao nosso redor e, talvez, por nós mesmos. O que não quer dizer, claro, que é algo a ser louvado. Dizer que está tudo bem quando encontramos um conhecido na rua (quando na verdade tudo está a ir mal) é uma mentira pequena, quase sem consequências.
O filósofo Immanuel Kant pensava que a mentira nunca, em nenhum caso, deve ser dita. Pois, de acordo com ele, não devemos fazer nada que não gostaríamos que o outro fizesse conosco. De forma a agir como se, agindo do melhor modo, o outro também pudesse fazer o mesmo.
Ele dá um exemplo, no livro A Crítica da Razão Prática, no qual um amigo é perseguido. Sabemos aonde ele está e ao sermos questionados sobre o paradeiro do amigo por seu perseguidor, devemos dizer a verdade, pois isto é o correto a fazer.
Ou seja, entregamos o amigo para o inimigo dele, porque dizer a verdade é o que é certo fazer em todos os casos. O que ele argumenta é que devemos agir eticamente, não importando a consequência que o nosso ato tenha. Não vamos agir para parecermos bons aos olhos alheios, nem vamos agir mal por influência de alguém ou para nos livrarmos de um incômodo.

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